A Prefeitura de Ibaté, por meio da Vigilância Epidemiológica, divulgou o resultado da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo na cidade, realizada durante o mês de agosto.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, 1556, o que equivale a 84,74%, crianças com idades entre 1 e 5 anos tomaram a vacina contra a Poliomielite e 1561, ou seja, 85,06% do publico alvo se imunizaram contra o Sarampo.
Os pais ou responsáveis que não conseguiram levar as crianças durante o período da campanha, ainda tem a chance de vacinar as crianças, pois as unidades de saúde de Ibaté estão com doses das duas vacinas. “A campanha foi muito importante, um grande número de crianças foram imunizadas contra a Poliomielite e o Sarampo, mas quem não conseguiu ir durante o mês de agosto, podem levar as crianças nos postos de saúde que ainda tem doses das duas vacinas”, apontou o prefeito José Luiz Parella (PSDB).
O objetivo da campanha foi de reforçar a imunização e conter o avanço do sarampo no país, doença que já leva a surtos na região Norte.
Em meio a essa dificuldade, o Ministério da Saúde passou a orientar Estados e municípios que ainda não haviam atingido a meta de vacinar 95% das crianças para que mantivessem os postos de saúde abertos por horário estendido ao longo do último sábado (1º), o que aconteceu na cidade de Ibaté.
Na prática, a ideia era fazer um segundo “dia D” da campanha de vacinação. O primeiro ocorreu em 18 de agosto. Ainda conforme o Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (3) os técnicos da pasta devem avaliar qual será o próximo passo de mobilização para aumentar a cobertura de imunização em território nacional, inclusive na Encanto do Planalto, que continua vacinando as crianças que ainda não se imunizaram.
Neste ano, a campanha foi “indiscriminada”, o que significa que mesmo crianças que estão com a carteirinha de vacinação em dia recebem novas doses de reforço contra as duas doenças.
A finalidade foi elevar a cobertura vacinal no país e reforçar a proteção de já imunizados. Desde fevereiro, o Brasil registra ao menos 1.553 casos de sarampo, com sete mortes. Outros 6.975 casos permanecem em investigação.
Já a poliomielite preocupa diante da queda nas coberturas vacinais, o que aumenta o risco de retorno da doença caso haja nova reintrodução do vírus no país e contato com não vacinados. Durante a mobilização, a aplicação das doses houve esquemas diferentes dependendo da situação vacinal de cada criança.
Crianças que nunca tomaram nenhuma dose de vacina contra a pólio, por exemplo, devem receber uma dose da VIP (vacina injetável). Já aquelas que já tiverem tomado uma ou mais doses recebem a VOP (vacina oral), conhecida como gotinha. A ideia ainda é reforçar a imunização contra a doença.
Contra o sarampo, a campanha prevê que todas as crianças recebam uma dose da vacina tríplice viral. A exceção são aquelas que já foram vacinadas nos últimos 30 dias. A vacina é contraindicada apenas para crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes de câncer.
Já as crianças alérgicas à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, devem informar o quadro às equipes de saúde. Nesse caso, elas recebem outra vacina contra sarampo.