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domingo, 14 de dezembro de 2025
Investigações preliminares

Construtor morto em bar teria mexido com mulher antes de espancamentos, diz um dos envolvidos

Delegado João Fernando Baptista informou que várias pessoas serão ouvidas e imagens analisadas

26 Nov 2023 - 07h29Por Marcos Escrivani
Osmar foi espancado até a morte - Crédito: arquivo pessoalOsmar foi espancado até a morte - Crédito: arquivo pessoal

Confira a entrevista completa com o delegado João Fernando Baptista:

A morte do construtor Osmar Aparecido de Castro, 51 anos, espancado até a morte na madrugada de sábado, 18, no Jardim Paulistano, em um estabelecimento comercial, ganhou uma nova versão na manhã desta sexta-feira, 24.

O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), João Fernando Baptista disse em entrevista que segundo oitiva de um dos suspeitos que foi ouvida no plantão policial no dia do crime,  a confusão teria tido início após a vítima ter mexido com a namorada de um homem que estaria no bar, mas a veracidade destas informações está sendo apurada pela equipe de investigação. 

De acordo com a autoridade policial, uma briga teve início e outras pessoas passaram a agredir o construtor. “Esta briga foi apartada e estamos tentando apurar o que motivou a vítima a retornar ao local, onde foi brutalmente espancada por várias pessoas, levando-a a morte”, disse, salientando que no momento do crime havia uma aglomeração de pessoas e acontecia um evento. “Apuramos ainda que pelo menos dois homens participaram das duas agressões e nesta última, a vítima teria levado golpes de tijolo na cabeça, causando um traumatismo craniano”, afirmou o delegado.

Ainda segundo Baptista, Osmar estaria com uma garrafa de uísque vazia nas mãos e teria de fato tentado agredir alguém, fato que não teria se consumado. “Vamos ouvir testemunhas e analisar as imagens das câmeras de segurança para apurar os motivos deste crime”, finalizou.

Filha acredita em tentativa de assalto

Em entrevista ao São Carlos Agora, a arquiteta Paola Silva de Castro, 25 anos, disse que discorda da versão do boletim de ocorrência.“Na minha opinião foi um assalto. Levaram dinheiro e a arma de fogo do meu pai (ele possuía licença para ter porte). Tentaram levar ainda a Hilux que ele lutou muito para ter. Ele foi covardemente espancado por 10 ou 12 pessoas. Juntaram e mataram meu pai. Ele não teve chance de se defender”, afirmou. “E quem disse que meu pai jogou a garrafa é a pessoa que acho que o assassinou. Quem deu essa versão é quem o matou”, repetiu. Abalada emocionalmente, Paola disse que irá lutar para limpar o nome do seu pai. “Sujaram o nome dele com essas afirmações. Só quero Justiça. Tem pessoas que estão lendo notícias e fazendo um julgamento equivocado, onde não há nada de verdadeiro. Só quero Justiça”, reforçou.

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