Fórum Criminal de São Carlos - Crédito: divulgaçãoNa manhã desta quinta-feira (10), a partir das 10h, terá início o julgamento de M.F.C., conhecido como "Mineiro", no Tribunal do Júri da Comarca de São Carlos. O caso será conduzido pelo juiz Cláudio do Prado Amaral, titular da 1ª Vara Criminal. Estarão presentes os sete jurados do Conselho de Sentença, o promotor público Dr. Marcelo Buffulin Mizuno, o advogado assistente de acusação Dr. Rodney Henrique Bendazolli e o advogado de defesa Dr. Reginaldo Silveira.
"Mineiro" foi pronunciado pelo crime de homicídio doloso, acusado de ter provocado a morte de Adalvan Rodrigues da Silva, de 39 anos, na noite de 24 de junho de 2023, no bairro Jardim Medeiros, região sul de São Carlos. Segundo a denúncia, ele teria desferido golpes com um pedaço de cabo de machado contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos.
Investigação
O crime foi apurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que foi acionada após o encontro do corpo de Adalvan naquela noite. Durante a apuração, os policiais identificaram M.F.C. como suspeito. Ao tomar conhecimento de sua identificação, ele se apresentou espontaneamente na DIG e prestou depoimento, oferecendo sua versão dos fatos.
Versão do acusado
Em sua declaração à Polícia Civil, "Mineiro" alegou que Adalvan costumava causar confusões em seu bar e, no dia do crime, teria sido agredido pela vítima com um soco no nariz. Ele afirmou ainda que, após a agressão, ele e dois frequentadores do bar passaram a seguir Adalvan pela rua Jofre Augusto Ribeiro de Souza. Durante essa perseguição, segundo ele, Adalvan teria escorregado na guia da calçada e batido a cabeça contra um muro. Em seguida, afirmou ter desferido apenas um golpe com um pedaço de pau nas costas da vítima, e que o objeto chegou a quebrar com o impacto. Ele negou qualquer espancamento.
Júri
Durante o julgamento, deverão ser ouvidas seis testemunhas, tanto de acusação quanto de defesa. O Ministério Público sustenta que há outros elementos apurados ao longo do processo que serão apresentados ao Conselho de Sentença. Os fatos serão confrontados durante o júri, em que a acusação e a defesa buscarão convencer os jurados sobre a responsabilidade — ou não — do réu pela morte de Adalvan Rodrigues da Silva.





