Deivinho chegou a ser socorrido, mas morreu no dia seguinte - Crédito: Arquivo SCAO réu Y.O.M., acusado de matar a tiros Deivid Andrade dos Santos, conhecido como “Deivinho”, foi absolvido na tarde desta quarta-feira (2), durante julgamento realizado pelo Tribunal do Júri no Fórum Criminal de São Carlos. Por 4 votos a 3, os jurados acataram a tese de legítima defesa apresentada pela defesa e consideraram o réu inocente.
O crime ocorreu no final de 2024, no Bairro Cidade Aracy. Deivinho foi atingido por disparos de arma de fogo, chegou a ser socorrido, mas faleceu no dia seguinte em decorrência dos ferimentos. Na ocasião, Y.O.M. foi preso em flagrante pela Polícia Militar, após denúncia que o apontava como autor dos disparos.
Ele foi localizado escondido em uma casa no bairro Planalto Verde. Segundo o boletim policial, ao ser abordado, o acusado se entregou e jogou um revólver calibre 38 no chão. Em depoimento, alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que foi atacado por Deivinho e um outro homem, identificado como A.L.S., que haviam acabado de descer de um veículo Ônix.
A defesa de Y.O.M. foi composta pelos advogados Cairo Alexandre Bonfin Rigoldi (OAB/SP 398.983), Fagner Marcius Malara (OAB/SP 387.926), Nicole Guimarães Novais Pinto Mendes (OAB/SP 379.709) e José Roberto Nunes Junior (OAB/SP 251.610). O grupo sustentou em plenário a tese de legítima defesa, que foi acolhida pela maioria dos jurados.
Com a absolvição, a Justiça determinou a expedição do alvará de soltura e o acusado foi liberado após o encerramento do julgamento





