Hidrômetro - Crédito: divulgaçãoO promotor curador do Meio Ambiente e Urbanismo, Flávio Okamoto, vem realizando um trabalho para buscar a redução de perdas de água tratada em São Carlos, seja por meio de vazamentos ou também de ligações clandestinas, os chamados “gatos”, que são os furtos de água. “Existe muito gato por aí”, afirma ele.
O representante do Ministério Público Estadual informa que existe um inquérito civil em andamento que exige que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) tome iniciativas para reduzir o desperdício de água na cidade. “Essas perdas e desperdícios chegaram a um alarmante patamar de 40% da água tratada, o que representa praticamente a metade. Para captar e tratar essa água, existe um custo muito alto para todos, e não poderíamos admitir que isso continuasse.”
Segundo Okamoto, esse trabalho já vem trazendo resultados positivos. “O SAAE fez a troca de alguns hidrômetros e realizou um trabalho para detectar vazamentos. Isso melhorou a situação, mas agora estamos cobrando da autarquia um planejamento. O correto é instalar medidores na entrada dos bairros e, depois, conferir o resultado do consumo total com o consumo das residências. Assim, vamos saber, de verdade, onde existe desvio de água e onde temos que atuar para eliminar esses desvios”, conclui ele.
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) tem alertado todos os usuários que furto de água é crime, bem como qualquer ligação clandestina (o popular “gato”). Para se ter ideia, a autarquia, com seu trabalho permanente de fiscalização, detecta, em média, 15 furtos de água por mês em São Carlos.
Portanto, o SAAE deixa o alerta: o consumidor deve estar ciente de que esse tipo de fraude viola não somente a lei, mas também prejudica todo o sistema de abastecimento do município, ocasionando vazamentos, perda de pressão na rede e faltas d’água, além de infiltrações que podem comprometer a estrutura dos imóveis e gerar insegurança para seus moradores ou frequentadores.






