Manoel Bento Santana da Cruz - Crédito: divulgaçãoNa tarde de segunda-feira (16), a Justiça Criminal realizou a 2ª audiência de instrução e julgamento do empresário Manoel Bento Santana da Cruz, 49, e do vigilante paulistano Cícero Alves Peixoto, 51, acusados pelo assassinato do prefeito de Ribeirão Bonito, Francisco José Campaner, 57, o Chiquinho Campaner do PSDB. O crime aconteceu em dezembro de 2019, na Estrada Municipal Domingos Caron.
Contratado pela família do prefeito como assistente da promotoria, o advogado criminalista são-carlense, Arlindo Basílio participou dos trabalhos e ouviu também três testemunhas de acusação. Manoel e Cícero tiveram a oportunidade de falar sobre o que aconteceu no dia do crime. Como na primeira audiência, Manoel negou o crime, porém nas duas vezes o vigilante paulistano Cícero apontou o empresário como autor, dizendo que teria sido contratado por Manoel para participar do crime e no momento dos disparos quem atirou foi Manoel.
A audiência de ontem foi realizada de forma virtual devido a pandemia do novo coronavírus.
EXECUÇÃO
A trama para executar o prefeito de Ribeirão Bonito Francisco José Campaner, 57, o Chiquinho Campaner, segundo a denúncia teria se iniciado após uma licitação de transporte público escolar, a qual era realizada pelo empresário Manoel Bento Santana da Cruz, 49, que teria se revoltado com uma nova licitação programada por Chiquinho e desde 2018 eles vinham se desentendendo. Por telefone ocorreu a primeira ameaça de morte ao prefeito e segundo as investigações apontaram, o vigilante paulistano Cícero Alves Peixoto, 51, foi contratado para dirigir um Honda Fit, com placas de São Paulo, para emboscar o prefeito. por volta das 15h30, Chiquinho, dirigindo um Onix, branco da Prefeitura Municipal de Ribeirão Bonito, foi emboscado e covardemente morto no volante do carro oficial. Outros dois ocupantes do Onix foram baleados e sobreviveram ao ataque.
