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sexta, 19 de dezembro de 2025
Região

Araraquara registra três casos de homicídio em duas semanas

Em dois deles, criminosos se entregaram à polícia; morte de mulher no Selmi Dei ainda é mistério, e investigação continua.

07 Jan 2014 - 11h52Por Araraquara.com
Banheiro próximo ao local onde Vera foi morta estava ensanguentado e é alvo de reclamações. - Banheiro próximo ao local onde Vera foi morta estava ensanguentado e é alvo de reclamações. -

Três pessoas foram mortas em um intervalo de apenas 15 dias em Araraquara. Dois casos aconteceram na região do bairro Jardim Roberto Selmi Dei e o outro no Jardim Esplanada, na noite do Ano Novo. 

O último homicídio ocorreu no domingo (5), quando o corpo de uma mulher foi localizado próximo a um campo de futebol, no Jardim Roberto Selmi Dei 2. 

Segundo a Polícia Civil, Vera Lúcia do Carmo, de 48 anos, morava no bairro, mas constantemente dormia fora de casa, por ser alcoólatra. Ela foi encontrada sem roupas e com sinais de espancamento no rosto. A polícia ainda identificou manchas de sangue em um dos banheiros que existem no local.

De acordo com Fernando Teixeira Bravo, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), o 'quebra-cabeça' em torno da morte de Vera já está sendo montado. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) deverá apontar se a mulher também foi vítima de violência sexual.

"Já colhemos depoimentos de vizinhos e familiares para entender como era a vida dela e o que pode ter ocorrido. A investigação continua, mas nossa principal dificuldade nesses casos é o receio que muitas pessoas têm em prestar informações", disse o delegado, que salientou as reclamações dos moradores sobre a falta de manutenção do local.

"Muita gente procurou a polícia para contar que aquele banheiro é frequentemente usado como reduto de drogados", disse.

Na virada  do ano

Quinze minutos antes da chegada de 2014, no Jardim Esplanada, Osmar de Oliveira Espina, de 27 anos, foi esfaqueado após uma briga entre família.

Ele chegou a ser socorrido por uma viatura do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e morreu. No dia seguinte, um adolescente de 17 anos se entregou à Polícia e disse ter cometido o crime, pois Osmar não aceitava seu relacionamento com a sobrinha dele.

No final de dezembro, o pedreiro João Dias da Silva, 53, foi morto a tiros na residência onde morava, no Jardim Adalberto Roxo. Ele foi vítima do enteado, que aproveitou uma viagem da mãe e matou o padrasto após uma briga. Ele se entregou dias depois e foi preso pela polícia.

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