Três homens foram presos pela Polícia Federal de Araraquara, em São Carlos, nesta quinta-feira (23), durante a Operação Mascavar, por envolvimento na distribuição de cédulas de real falsas. Também foram cumpridos mandados de prisão na cidade de Ribeirão Bonito.
Segundo a Polícia, os acusados praticaram vários crimes utilizando dinheiro falsificado. Além de revender as cédulas através das redes sociais, eles também usaram o dinheiro falso para comprar aparelhos eletrônicos anunciados na internet. "Eles também criavam perfis falsos na internet para negociar com pessoas interessadas na venda de produtos, principalmente consoles de videogames ou celulares, em que o pagamento era realizado por meio dessas cédulas falsas", disse o Delegado da Polícia Federal de Araraquara Auris César das Silva Brisola durante entrevista coletiva.
Com um dos suspeitos os policiais também encontraram entorpecentes.
O trabalho de investigação começou há cerca de seis meses. Os acusados utilizavam equipamento simples, mas que tinha qualidade para enganar as vítimas. Eles fabricavam notas falsas nos valores de R$ 50 e R$ 100.
No caso das compras, via redes sociais, o pagamento era feito pessoalmente, normalmente à noite e em circunstâncias que dificultavam a conferência das cédulas e identificação dos criminosos pelas vítimas.
Alerta
Auris César das Silva Brisol reforça que na hora de uma negociação de um produto pelas redes sociais, que as pessoas optem pelo recebimento via PIX ou transferência eletrônica. "Fiquem atentos aos perfis na internet. Se são de criação recente, se tem pouca interação ou poucas publicações. Isso tudo pode ser indicativo de fraude"
Os crimes de moeda falsa são Crimes Contra a Fé Pública, de competência da Justiça Federal, onde a União é a vítima de fato. A pena é de 3 a 20 anos de prisão.
A Delegacia de Polícia Federal em Araraquara prossegue com as investigações para identificação e prisão de outros envolvidos no esquema, tanto na falsificação de dinheiro como na introdução de cédulas falsas em circulação.
Colaboração: Flávio Fernandes/Araraquara Agora