O presidente da FEM/CUT, o são-carlense Erick Silva: "Essas conquistas são fruto da firme atuação da FEM-CUT/SP, dos sindicatos filiados e, principalmente, da mobilização dos trabalhadores, que não recuaram diante das dificuldades" - Crédito: Adonis GuerraA Campanha Salarial 2025 já é marcada por uma grande vitória para os trabalhadores da base da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), presidida pelo sindicalista são-carlense Erick Silva. Os acordos firmados até agora garantem reposição integral da inflação de 5,05% e aumento real nos salários, além da renovação das cláusulas sociais das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs), que asseguram conquistas históricas da categoria.
Nos grupos Sifesp (Fundição), Sindratar, Grupo 3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), Grupo 8.3 (Sinafer, Simefre e Siamfesp) e Siescomet, o reajuste totalizou 6,4%, resultado da reposição inflacionária somada a 1,29% de aumento real. No Sindicel, os metalúrgicos conquistaram 6,2% de reajuste, com 1,09% de aumento real, e já têm garantido para 2026 a reposição da inflação mais 1,2% de ganho real.
Além da valorização salarial, as CCTs renovadas asseguram direitos fundamentais, como cláusulas de combate ao assédio e de igualdade salarial para mulheres, apoio à maternidade, estabilidade em casos de doença ocupacional, auxílio-educação e proteção na fase pré-aposentadoria.
Ao todo, com os acordos já assinados pela entidade e pelos sindicatos filiados, aproximadamente 83 mil metalúrgicos e metalúrgicas garantiram as conquistas da Campanha Salarial 2025.
“Essas conquistas são fruto da firme atuação da FEM-CUT/SP, dos sindicatos filiados e, principalmente, da mobilização dos trabalhadores, que não recuaram diante das dificuldades e pressionaram o patronato até alcançar avanços reais”, destacou Erick Silva, presidente da Federação.
Para o secretário-geral da entidade, Max Pinho, o resultado reforça o papel estratégico das Convenções Coletivas: “Elas garantem direitos que a lei não assegura, como pisos diferenciados, auxílio-creche, estabilidade em situações específicas e cláusulas sociais que fazem diferença no dia a dia da categoria. A vitória mostra que a luta organizada sempre compensa”.
Enquanto isso, a FEM-CUT/SP mantém a mobilização para concluir a Campanha Salarial 2025 nos grupos que ainda resistem em atender às reivindicações. A entidade já protocolou aviso de greve no G10, Aeroespacial, Sinien (Estamparia) e Sicetel, exigindo reajustes com aumento real e a manutenção integral das cláusulas sociais.





