A indústria, mais uma vez lidera o ranking do emprego em São Carlos o que consolida um período de recuperação do segmento após vários anos de crise - Crédito: divulgaçãoSão Carlos gerou 3.084 novos postos de trabalho entre janeiro e novembro deste ano. Nesse período, foram registradas 26.627 contratações e 26.540 demissões. Os dados são do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho, Emprego e Renda nesta terça-feira, 30 de dezembro. A pesquisa inclui somente os trabalhadores formalmente admitidos, com carteira assinada e direitos trabalhistas.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um salto de aproximadamente 100% no número de novos postos de trabalho. Nos primeiros onze meses de 2024, houve a criação de 1.469 empregos.
INDÚSTRIA EM DESTAQUE – Entre janeiro e julho, o setor que puxou a geração de empregos em São Carlos foi a indústria, com 1.375 novos postos de trabalho abertos, diferença entre 10.144 admissões e 8.769 demissões. O segmento fabril gerou quase 50% dos empregos entre janeiro e novembro deste ano.
O setor de serviços aparece em segundo lugar. Esse segmento admitiu 19.210 trabalhadores e demitiu outros 18.309, gerando 920 novas vagas ao longo de onze meses.
A construção gerou 232 vagas, pois admitiu 3.490 pessoas e demitiu 3.258. Por sua vez, a agropecuária abriu 94 postos de trabalho, ao contratar 1.369 pessoas e desligar outras 1.274.
APENAS 5 EMPREGOS GERADOS EM NOVEMBRO – Em novembro deste ano, São Carlos registrou a criação de apenas 5 vagas. Esse é o saldo entre 3.501 admissões e 3.496 demissões. O segmento que mais gerou empregos foi o comércio, com 125 novos postos de trabalho. O setor de serviços gerou 23 novas vagas, saldo entre 1.462 contratações e 1.439 desligamentos.
A agropecuária abriu 12 vagas, ficando em segundo lugar, com 92 admissões e 80 demissões. Pela primeira vez em muitos meses, a indústria registrou números negativos. Em novembro, foram realizadas 799 admissões contra 856 demissões, resultando em um saldo negativo de 57 vagas.
Na sequência, aparece a construção, com o pior desempenho entre os cinco setores. Com 205 contratações e 303 desligamentos, o saldo negativo foi de 98 empregos.





