Jorge Aparecido Marrega, de 69 anos, luta contra um câncer raro e precisa de ajuda para continuar o tratamento com medicamento de alto custo. Família faz apelo por doações. Perguntar ao ChatGPT - Crédito: Arquivo pessoalA família do mecânico Jorge Aparecido Marrega, de 69 anos, morador do bairro Douradinho, em São Carlos, está em busca de ajuda para dar continuidade ao tratamento contra um tipo raro e agressivo de câncer: o linfoma de células do manto (LCM). A doença, um subtipo de linfoma não Hodgkin de células B, não tem cura, mas pode entrar em remissão com o tratamento adequado. O tratamento não é oferecido pelo SUS.
Segundo a esposa de Jorge, a senhora Maria Bernardete, os primeiros sintomas surgiram no início de 2024, quando ele passou a apresentar inchaços pelo corpo. Após diversas consultas nas unidades de pronto atendimento da cidade e a realização de uma biópsia, veio o diagnóstico. Desde então, ele faz tratamento na Santa Casa de Araraquara, uma vez que São Carlos não possui estrutura pública para atendimento oncológico específico como o dele.
O medicamento necessário para controlar o avanço da doença é o Rituximabe, fornecido em doses específicas e com alto custo. A primeira etapa do tratamento, composta por nove frascos do remédio e custando quase R$ 33 mil, foi viabilizada por meio de uma decisão judicial. Apesar dos resultados positivos, a continuidade da medicação é essencial, mas a família não tem condições financeiras para custear novas doses.
O hospital prescreveu diferentes esquemas possíveis de aplicação do medicamento, envolvendo entre 12 a 36 frascos, a serem administrados por via intravenosa a cada quatro semanas, em um total de 12 ciclos. A família já acionou novamente a Justiça para tentar garantir o fornecimento do medicamento, mas ainda aguarda uma resposta.
A próxima sessão de Jorge está marcada para o dia 18 de julho, e até o momento, ele não dispõe da medicação necessária. Diante da urgência, os familiares fazem um apelo à comunidade por doações ou qualquer tipo de ajuda que possa viabilizar o tratamento e oferecer uma nova chance de vida ao idoso.
Atualização 17/07/25 14h15
A esposa do paciente informou à reportagem que a advogada responsável pelo caso entrou em contato na quarta-feira (16) comunicando que a ação judicial referente ao fornecimento do medicamento foi julgada procedente. Segundo ela, a Prefeitura já efetuou o pagamento das nove primeiras doses e garantiu a cobertura das próximas que forem necessárias. No entanto, a entrega está atrasada devido à falta de insumos nos laboratórios responsáveis pela produção.





