Vereador Bruno Zancheta foi entrevistado pelo SCA - Crédito: SCAA viagem do prefeito Netto Donato (PP) e de seu vice, Roselei Françoso (MDB) à Armstrong, na Argentina, fez com que o presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Lucão Fernandes (PP), assumisse o cargo de prefeito. Assim, o vice-presidente da Câmara Municipal, Bruno Zancheta assumiu na terça-feira, 3 de junho, o comando do Poder Legislativo de São Carlos. “Para mim foi um grande orgulho e também uma grande responsabilidade assumir tal responsabilidade”, comenta o vereador.
Aos 32 anos, Zancheta atua como professor na rede estadual. Ele afirmou que o ensino precisa utilizar mais tecnologia nas escolas. “Muitos alunos reclamam às vezes que o conteúdo é chato. Temos que mudar a metodologia para ensinar, utilizando mais meios, como tablets e smartphones para dinamizar e enriquecer as aulas. As crianças são nativos digitais. Já nascem convivendo com a internet e até inteligência artificial”, comenta.
Natural de São Carlos, Bruno Zancheta é Cientista Político, Cientista Social, Antropólogo pela UFSCar e graduando em História pela UNIP. Professor na rede estadual e colunista, Bruno idealizou a Ação Social “Unidos Somos Fortes” e escreve semanalmente em seu blog.
Ele se destacou na política ao ser eleito vereador em 2020, com 1.066 votos, se tornando o mais jovem da legislatura. Durante seu primeiro mandato, presidiu a Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência e foi Secretário das Comissões de Educação, Cultura e Ciência e Tecnologia.
Em 2024, foi reeleito com 4.037 votos, sendo o segundo vereador mais votado de São Carlos. Bruno é um defensor ativo da educação, saúde, segurança e ações sociais, e tem sido uma voz importante nas comissões da Câmara Municipal.
Zancheta destaca também que São Carlos tem cerca de 180 mil votos, sendo que 60 mil não vão votar nas eleições gerais. “Sessenta mil votam nos candidatos da cidade e 60 mil votam nos candidatos de fora da cidade. O desafio é conscientizar os eleitores de São Carlos para que votem nos candidatos da cidade. Temos que lançar candidatos que tenham viabilidade eleitoral. A cidade precisa de um deputado federal e um deputado estadual, pois caso contrário, vai continuar perdendo recursos que poderiam vir através de emendas parlamentares aos orçamentos da União e do Estado”, explica.
Zancheta afirma que é muito mais “tarcisista” do que “bolsonarista”, se referindo ao apoio que dá ao governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele também afirma que seu ídolo na política é Fernando Henrique Cardoso. Também disse que tinha uma grande admiração pelo ex-governador Geraldo Alckmin, porém, sua idolatria pelo ex-tucano acabou quando ele aceitou ser candidato a vice-presidente na chapa de Luís Inácio Lula da Silva.
Ele defendeu a implantação do projeto da Escola Cívico-Militar na Escola Estadual Arlindo Bittencourt. Ele afirmou que não serão militares que estarão dando aulas e lembrou que o projeto pedagógico será o mesmo dos outros modelos de escola. Ele não acredita que haverá proibição de piercings, tatuagens e cabelos coloridos para os alunos neste modelo de escola.
“Os professores vão continuar lecionando suas aulas. Onde a Escola Cívico Militar foi implantada ela é modelo. O vereador Sérgio Rocha disse, de forma simples, que o pai não gostar deste modelo de escola tem o poder de não matricular seu filho neste tipo de escola”, explica ele.
Veja entrevista completa em vídeo neste link.





