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quinta, 17 de abril de 2025
Saúde

Anvisa proíbe lâmpadas utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial

Medida visa impedir a fabricação e a manutenção das câmaras de bronzeamento, que são proibidas no país desde 2009.

08 Abr 2025 - 17h26Por Assessoria de Imprensa
Anvisa proíbe lâmpadas utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial -

Anvisa publicou, nesta quarta-feira (2/4), a Resolução - RE 1.260/2025, que proíbe o armazenamento, a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e o uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial.

A medida visa impedir a fabricação e a manutenção de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos, que são proibidas no Brasil desde 2009, ano em que foi publicada a RDC 56, de 9 de novembro de 2009, mas que vêm sistematicamente sendo utilizadas de forma irregular no país.

A proibição se deu após a publicação da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (International Agency for Research on Cancer - IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), que concluiu que o uso de câmaras de bronzeamento artificial é cancerígeno para humanos. A proibição da Anvisa contou com apoio integral da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Apesar dos esforços da Anvisa para proteger a população dos efeitos nocivos desses equipamentos, algumas ações pontuais de Assembleias Legislativas estaduais e municipais estão aprovando, de forma irregular, o uso de câmaras de bronzeamento artificial. Esse tipo de lei municipal/estadual contraria e desrespeita a norma federal da Agência, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 56/2009 e, por isso, a Anvisa irá providenciar as devidas medidas legais visando resguardar e proteger a saúde da população.

O uso de câmaras de bronzeamento artificial pode causar diversos danos à saúde, dentre os quais se destacam:

  • câncer de pele;
  • envelhecimento da pele;
  • queimaduras;
  • ferimentos cutâneos;
  • cicatrizes;
  • rugas;
  • perda de elasticidade cutânea;
  • lesões oculares, como fotoqueratite;
  • inflamação da córnea e da íris;
  • fotoconjuntivite;
  • catarata precoce;
  • pterígio (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea); e
  • carcinoma epidérmico da conjuntiva.

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