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sábado, 06 de dezembro de 2025
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Corpo encontrado em São Sebastião pode ser de mulher desaparecida de Matão

27 Ago 2025 - 06h34Por Da redação
Corpo encontrado em São Sebastião pode ser de mulher desaparecida de Matão - Crédito: arquivo pessoal Crédito: arquivo pessoal

A tragédia que atinge uma família de Matão teve novos desdobramentos na tarde desta terça-feira (26), quando equipes da Marinha, da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) localizaram o corpo de uma mulher no mar, próximo à Barra do Sahy, em São Sebastião.

A vítima estava em uma lancha com o marido, Lucídio Francisco Dias, e o filho, Bruno Silva Dias, quando desapareceram no fim da noite do último sábado (23), em Itanhaém. As características físicas coincidem com as de Maria Aparecida da Silva Dias, de 56 anos.

O corpo foi encontrado às 15h20, vestindo colete salva-vidas, e retirado da água pelo GBMar. Em seguida, foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O filho mais velho de Maria Aparecida, o advogado Jeferson Silva Dias, foi chamado para fazer o reconhecimento.

Segundo informações dos bombeiros, uma aeronave da FAB chegou a avistar um possível segundo corpo a cerca de nove quilômetros da Barra do Sahy, mas as buscas subsequentes não localizaram nada.

Desaparecimento e buscas

As investigações apontam que o trio navegava em uma lancha de 21 pés, batizada de Jany, equipada com motor Yamaha de 60 HP. A última posição registrada foi próxima à Ilha da Queimada Grande, conhecida como Ilha das Cobras, a 25 km da costa de Itanhaém.

O desaparecimento ocorreu após um pedido de socorro feito por um dos tripulantes a uma marina, mas o contato foi interrompido e, até o momento, nenhum destroço da embarcação foi localizado.

As buscas continuam e devem ser retomadas na manhã desta quarta-feira (27) com apoio de embarcações e aeronaves.

Quem eram os tripulantes

A família, natural de Matão, havia se mudado para o litoral em 2024. Bruno, veterinário, morava no Guarujá, onde abriu uma clínica 24 horas no bairro Pitangueiras. Casado e pai de um menino de 11 anos, contava com a ajuda do pai, Lucídio, conhecido como Seu Dias, que trabalhava com consertos de eletrodomésticos.

Maria Aparecida, chamada carinhosamente de Dona Cida, estava prestes a se aposentar e ajudava a cuidar do neto.

A comoção é grande entre familiares e amigos, enquanto autoridades seguem mobilizadas para localizar os demais desaparecidos e a embarcação.

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