Yago Donizeti Nogueira - Crédito: arquivo SCAYago Donizeti Nogueira foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato da ex-amásia, a jovem Letícia Bernardo Sobral. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (26) no fórum criminal de São Carlos.
Os jurados rejeitaram a tese de negativa de autoria sustentada no plenário e por último reconheceram a qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima. Yago não poderá recorrer em liberdade e ao final do julgamento, foi novamente levado a unidade prisional em Uberlândia/MG, para o cumprimento do restante da pena. Ele foi preso pela Polícia mineira após ter a prisão decretada.
O crime
O assassinato foi na madrugada de setembro de 2020. Letícia foi encontrada com um ferimento na cabeça, na esquina das ruas Alberto Catani e Luige Maziero, no Parque Delta. Perto do local do crime a Polícia Militar encontrou uma faca com manchas de sangue. Documentos e o celular da vítima também foram localizados nas imediações.
Na época, a equipe do delegado Gilberto de Aquino e o Centro de Inteligência Policial descobriram que na madrugada que ocorreu o crime, Letícia estava em uma festa e por volta das 3h saiu em companhia de Yago com o qual já mantinha conversas por aplicativos de mensagens.
Por volta das 3h50, Câmeras de segurança registraram o casal caminhando pela rua Luige Maziero. Ele aparece empurrando uma bicicleta.
Já às 4h30, Yago foi até a casa de um conhecido e se mostrou muito agitado, segundo a Polícia, talvez por uso de entorpecente, dizendo que Letícia estava morta.
Em seguida a testemunha foi atrás de Yago e encontrou Letícia morta.
O conhecido do suspeito alega que Yago estava com os pés e chinelos sujos de sangue e deu versão controversa do que teria acontecido. Depois disso não teve mais contato com ele.
Já a amiga de Letícia que foi com ela até a festa declarou que a vítima mantinha contato via Whatsapp com Yago, que ele insistia em sair com ela.
Segundo a amiga, Letícia topou sair com Yago e pediu para a colega manter contato com ela via Whatsapp.




