Fiat Doblô que foi recuperado pela Força Tática -
A Força Tática da Polícia Militar apreendeu na noite desta segunda-feira (20) um veículo Fiat Doblô que pertence a uma locadora de Porto Seguro, na Bahia. O carro teria sido locado no município baiano por um tal de alemão, morador na capital paulista. Ele é acusado de alugar carros e vendê-los em seguida. O veículo foi comprado por um vendedor de São Carlos pelo valor de R$ 9 mil e revendido para outra pessoa por R$ 16 mil.
Os policiais faziam patrulhamento pela rua Mario Verzola, Jardim Gonzaga, quando suspeitaram do carro que estava com um dos pneus furado e estacionado em frente a um bar.
Os PMs perguntaram aos clientes do bar quem seria o dono do carro. O operador de máquinas C.F.L., de 41 anos, se manifestou e disse que comprou o carro do vendedor J.P.S., 44, e teria pago a quantia de R$ 16 mil, sendo que deu como parte do pagamento uma moto e um carro.
J., foi localizado e alegou que comprou o carro em São Paulo por R$ 9 mil. Durante o registro da ocorrência os policiais entraram em contato com a dona do veículo em Porto Seguro e ficaram sabendo que o mesmo foi locado para Marcelo Wilton Mila Lopes, 36, (alemão), preso em São Paulo acusado de locar veículos e não devolvê-los.
O vendedor de São Carlos se defendeu dizendo que sempre comprou carros do tal de alemão e não desconfiou que estava sendo enganado.
O carro foi apreendido no plantão policial e agora os são-carlenses devem responder pelo crime de receptação. Depois de ouvidos, eles foram liberados.
A prisão de alemão
Marcelo Wilton Milan Lopes foi detido no dia 10 de maio quando tentava alugar um veículo em uma empresa na Avenida Dom Pedro II, utilizando documentação falsa. De acordo com a polícia, no mesmo dia ele tentara alugar um veículo em Jundiaí (SP). Como não conseguiu, decidiu aplicar o golpe em Santo André.
Policiais chegaram até Lopes por meio da investigação de uma quadrilha especializada, iniciada em fevereiro. O suspeito admitiu cinco crimes, mas a polícia acredita que ele esteja envolvido no sumiço de pelo menos 22 carros.
Segundo o delegado Adalberto Barbosa, responsável pelas investigações, o esquema permitia uma ação mais tranquila quanto ao destino de carro. Eles tinham até sete dias para encontrar um comprador ou desmanchar o veículo, afirmou o delegado.
Com informações do Diário do Grande ABC




