Crédito: Folco Masi/UnsplashO universo esportivo está repleto de modalidades que fogem do comum, misturando criatividade e diversão. Portanto, se você acha que já viu de tudo, talvez não conheça algumas modalidades tão criativas que parecem ter saído de um filme, de uma brincadeira de escola ou de uma ideia maluca de amigos em um fim de semana.
Apesar disso, não deixam de ser esportes e são levadas muito a sério, com competições espalhadas pelo mundo. De competições inusitadas a regras surpreendentes, o esporte continua se reinventando.
Essa diversidade também chama a atenção do público, já que inovações esportivas sempre repercutem nos sites de apostas, que acompanham de perto essas tendências. Pratique o jogo seguro.
8 modalidades curiosas
Confira abaixo oito modalidades esportivas que fogem do tradicional, mas são igualmente divertidas e, em muitos casos, até tradicionais.
Corfebol (Korfball)
Jogo coletivo misto, com homens e mulheres juntos. Ele é como um basquete sem contato ou dribles, contando com uma cesta alta, mas sem tabela.
Originalmente criado na Holanda, em 1902, é tradicional e tem regras simples. Você só pode passar e se movimentar para se desmarcar, enquanto quem recebe precisa fazer o passe rápido, pois não pode quicar a bola.
Uma curiosidade é que os homens só podem marcar homens, assim como as mulheres apenas mulheres, sem gênero cruzado. No Brasil, existem times e projetos, principalmente no Rio de Janeiro.
Tchoukball
A modalidade é inspirada no handebol, um esporte bem popular, mas sem contato. O objetivo é passar a bola em um trampolim inclinado, para rebater e cair no chão, sem que o adversário pegue. Para jogar, é necessária uma bola de handebol e quadros de remissão, que são como uma cama elástica.
Entre as regras, o gol vale um ponto e o contato duro é proibido — portanto, nada de fazer algo como na NHL. A modalidade surgiu na Suíça, em 1970. No Brasil, é possível praticar principalmente no Sul e Sudeste, inclusive, existe a Associação Brasileira de Tchoukball e equipes em SC e SP.
Floorball
É uma mistura de futsal com hóquei no gelo, só que no chão, com tacos leves e uma bolinha furada. Nasceu na Escandinávia, explodiu na Suécia e hoje tem uma federação mundial.
Entre as regras, o gol vale um ponto e o contato duro é proibido, portanto, nada de fazer algo como na NHL. O Brasil tem associação nacional (ABF) e clubes em vários estados.
Quadball
Com times mistos, jogam com vassouras entre as pernas (um cano de PVC ou cabo de rodo serve), tentando marcar gols em três aros. Criado em 2005 nos EUA, foi renomeado para “quadball” em 2022.
Utiliza-se um campo de grama, uma bola de vôlei, outra de dodgeball, tacos e vassouras. São quatro bolas ao mesmo tempo, com cada gol valendo 10 pontos.
No Brasil há associação e times universitários/comunitários, além da ABRQ, Associação Brasileira de Quadball.
Bossaball
Trata-se de um vôlei de praia que colocou trampolim, música e acrobacia. Criado por um belga na Espanha nos anos 2000, mistura vôlei, futebol, capoeira e ginástica em uma quadra inflável com trampolins.
Cada time tem cinco toques disponíveis para devolver a bola, e os ataques acrobáticos no trampolim podem valer mais pontos, dependendo da liga ou torneio. A modalidade não tem quadra oficial patenteada, portanto, não tem no Brasil.
Sepak Takraw
É basicamente um voleibol jogado com os pés (e o resto do corpo), usando uma bola leve de rattan/plástico. Nasceu no Sudeste Asiático há séculos e parece um crossover de futebol freestyle com vôlei.
A modalidade resulta em golpes fatais e acrobáticos. Cada equipe conta com três jogadores e podem ter até três toques para passar a bola. O Brasil tem histórico na modalidade e até associações regionais, como a Associação Brasileira de Takraw e núcleos nas regiões Norte e Nordeste.
Kabaddi
É um pega-pega de contato com estratégia de luta. Um “raider” invade o lado adversário tentando tocar os rivais e voltar para seu campo sem ser agarrado. Originou-se na Índia e hoje tem ligas gigantes (tipo Pro Kabaddi).
Xadrez-Boxe (Chess Boxing)
Esse é um jogo curioso, já que se alternam rounds de xadrez e de boxe no mesmo combate. Criado a partir de uma obra artística e oficializado como esporte nos anos 2000, o chess boxing tem como objetivo vencer por nocaute ou por xeque-mate.
São 11 rounds e, se não houver nocaute, ganha quem der mais mate ou fizer o outro cair no tempo do relógio.
É possível um esporte “diferente” se tornar olímpico?
A possibilidade existe, já que o COI (Comitê Olímpico Internacional) avalia novas modalidades com frequência, seguindo um conjunto de critérios. Entre eles, estão:
- Universalidade (quantos países/continentes praticam);
- Existência de uma federação internacional forte;
- Regras padronizadas;
- Integridade antidoping;
- Segurança;
- Custo/viabilidade nos Jogos;
- Apelo ao público (especialmente jovens);
- Equilíbrio de gênero.
Se a modalidade atender a todos os requisitos, pode ser avaliada e se tornar um esporte olímpico.





