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terça, 24 de junho de 2025
Atletismo

Jardineiro são-carlense chega a 6ª participação na São Silvestre

Lourival Tomé irá encerrar 2022 praticando um de seus hobbys: corrida de rua e avisa: busca a superação

28 Dez 2022 - 07h57Por Marcos Escrivani
Tomé é atleta amador e um apaixonado por triathlon: “poder estar na São Silvestre é uma sensação de gratidão e satisfação” - Crédito: DivulgaçãoTomé é atleta amador e um apaixonado por triathlon: “poder estar na São Silvestre é uma sensação de gratidão e satisfação” - Crédito: Divulgação

Terminar 2022 em grande estilo. Apostando na qualidade de vida e praticando um dos seus hobbys que é a corrida de rua. Este é o projeto de vida a curto prazo do metalúrgico aposentado e jardineiro Lourival Tomé, 57 anos.

Em entrevista ao São Carlos Agora, confirmou presença na São Silvestre, que começa às 8h do dia 31 de dezembro, com largada em frente ao MASP, na capital paulista.

Tomé já foi personagem do portal em 2022. Ele é o responsável por cuidar de uma grande área abandonada que servia como depósito de lixo e entulho no Jardim Santa Felícia. Hoje, o local é um ponto turístico denominado “Jardim do Oásis”, com diversas flores, folhagens e árvores frutíferas. Além de corredores onde pode ser feito caminhadas e bancos para famílias passarem momentos agradáveis durante o dia.

PÉ NO ASFALTO

Nas horas vagas, Tomé é atleta amador e um apaixonado por triathlon, modalidade esportiva que agrega a natação, ciclismo e corrida. Regularmente treina manter a forma física e este ano compete pela sexta vez. A primeira foi em 2015 e neste período não disputou em 2020 (foi cancelada devido a pandemia da Covid-19) e em 2021 pois teve participação limitada de atletas.

Em 2022, a São Silvestre e seus 15 quilômetros de extensão retorna a todo vapor e Tomé se preparação com o intuito de buscar a superação. “Meu melhor tempo até aqui foi 1h17m. Mas quero abaixar pelo menos uns três minutos”, disse. “A São Silvestre é a última competição do ano. A gente não para os treinos, mas a prova é uma mistura de festa, alegria, confraternização. A gente vê de tudo. Quero melhorar meus tempos e apesar do clima festivo, levo a sério minhas metas”, adiantou.

POR QUE?

Indagado o motivo da sua fixação pela São Silvestre, Tomé disse que, quando praticava futebol e assistia pela TV a prova que ocorria inicialmente no período noturno (minutos antes da virada do ano), colocou na cabeça que precisava participar, disputar a prova pedestre.

“Quando fiz 50 anos, me dei de presente a inscrição e fui correr (isso em 2015). Mas sabe quando aquele bichinho pica você e ai não quer parar mais? Aconteceu comigo”, disse em tom de satisfação.

Porém, para Tomé nem tudo “são rosas”. “Aquela Brigadeiro Luís Antonio judia (avenida com extensão de dois quilômetros em subida, no final da prova). E judia muito. A gente se prepara, mas quando a gente contorna a Avenida Paulista sai lágrimas. Eu me emociono”, analisou o são-carlense que disse fazer uma preparação especial e treinar justamente na subida da Avenida Bruno Ruggiero (bairro onde reside com a família).

Por fim, sobre representar São Carlos na competição, o corredor amador pensou muito antes de responder. “Sinceramente não sei explicar. A minha sensação é de gratidão e satisfação. Poder levar o nome da minha cidade em uma competição internacional”, finalizou.

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