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quinta, 18 de dezembro de 2025
Segurança

Foragido há 25 anos por latrocínio em São Carlos é preso pela DIG em Santa Catarina

18 Dez 2025 - 07h08Por Da redação
DIG/Dise - DIG/Dise -

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos prendeu, nesta terça-feira (16), em Brusque (SC), M. C. S. O., de 49 anos, condenado por participação em um latrocínio ocorrido há 25 anos no município. O crime vitimou Agnaldo Nunes da Silva, que tinha 24 anos à época.

De acordo com o delegado João Fernando Baptista, atual titular da DIG, o crime aconteceu entre a noite de 13 e a madrugada de 14 de abril de 2000. “Três indivíduos levaram a vítima até a região que hoje é o Jardim Embaré, com o propósito de subtrair a aparelhagem de som do veículo. Lá, o amarraram e efetuaram três disparos que provocaram a morte”, afirmou o delegado.

Na época, dois dos envolvidos — S. de M. e R. A. S. — foram presos, julgados e condenados. Já M. C. S. O. permaneceu foragido por anos. “Essa investigação foi comandada pelo doutor Maurício Dota, quando se apurou que esse terceiro envolvido havia fugido e não foi localizado naquele momento”, explicou João Fernando.

Segundo o delegado, M. C. S. O. foi julgado à revelia recentemente. “Em maio deste ano, ele foi condenado a 15 anos de prisão, já que teve uma participação considerada menor no crime. Assim que recebemos o mandado de prisão, nossos investigadores iniciaram pesquisas nos sistemas estaduais e interestaduais”, disse.

O cruzamento de dados levou os policiais a um endereço em Brusque, no Vale do Itajaí. “Prontamente entramos em contato com a Polícia Civil de Brusque, que conseguiu localizar o indivíduo e dar cumprimento ao mandado de prisão”, relatou o delegado. O condenado foi encaminhado ao presídio da cidade, onde permanece à disposição da Justiça, aguardando transferência para a região de São Carlos.

João Fernando destacou que, apesar do tempo decorrido, o crime não prescreveu. “Embora tenha mais de 20 anos, ele foi julgado e condenado. Agora, vai cumprir a pena”, afirmou.

Para o delegado, a prisão representa uma resposta à família de Agnaldo Nunes da Silva e à sociedade. “O crime não foi perfeito. Mesmo que alguém consiga fugir num primeiro momento, a polícia sempre estará na sua busca. Agora, o caso dele é sistema prisional: não há novo julgamento, ele vai cumprir a pena imposta pela Justiça”, concluiu.

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