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sábado, 13 de dezembro de 2025
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Padre Kelmon visita São Carlos e faz vários ataques a Lula

O padre também atacou a República, a que classificou como golpe, e afirmou que, de 1889 para cá, o Brasil não avança.

12 Dez 2025 - 19h11Por Da redação
Padre Kelmon: ataques a Lula e a esquerda e defesa de Roberto Jefferson - Crédito: Divulgação Padre Kelmon: ataques a Lula e a esquerda e defesa de Roberto Jefferson - Crédito: Divulgação

O padre Kelmon (PL), candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2022, esteve ontem na Jovem Pan São Carlos, acompanhado do ex-prefeito Paulo Altomani, e aproveitou a oportunidade para atacar o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mesmo quando era questionado sobre temas religiosos, Kelmon voltava à questão política.

Kelmon, que nos debates na televisão polemizou com vários candidatos no primeiro turno de 2022, teve uma votação irrisória, mas destacou-se nos embates pessoais com Lula e, principalmente, com a senadora e então presidenciável Soraya Thronicke, que o classificou como “padre de festa junina”.

Apesar de falar muito em corrupção e atacar a esquerda brasileira, Kelmon, em nenhum momento, comentou sobre as dezenas de processos aos quais responde seu guru, Roberto Jefferson, que foi preso por corrupção e que, às vésperas do segundo turno de 2022, chegou a disparar mais de 50 tiros e a lançar uma granada contra agentes da Polícia Federal.

O padre também atacou a República, a que classificou como golpe, e afirmou que, de 1889 para cá, o Brasil não avança. Ele culpou o sistema político com palavras vazias. Também fez questão de se derramar em elogios ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso.

Eleito deputado federal pela primeira vez em 1982, Roberto Jefferson exerceu forte papel na defesa do ex-presidente Fernando Collor no processo de impeachment. Também participou como delator e réu confesso do escândalo do Mensalão, em 2005.

O processo trouxe como consequência a cassação de seu mandato por oito anos. Em 2014, foi condenado a sete anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Roberto Jefferson cumpriu parte da pena em regime fechado, mas, em 2015, foi para a prisão domiciliar e, no ano seguinte, recebeu indulto de Dilma Rousseff. Nos anos seguintes, Jefferson tornou-se apoiador ferrenho do presidente Jair Bolsonaro (PL) e passou a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF).

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