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sexta, 05 de dezembro de 2025
Economia

Procon-SP divulga pesquisa de juros bancários para pessoas físicas

Taxas seguem elevadas apesar de estabilidade da Selic

09 Set 2025 - 18h25Por Jessica Carvalho R.
Gráfico juros - Crédito: PixabayGráfico juros - Crédito: Pixabay

O Núcleo de Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor da Fundação Procon-SP divulgou os resultados de sua pesquisa mensal sobre as taxas de juros cobradas por instituições financeiras em operações de crédito para pessoas físicas. O levantamento foi realizado em 2 de setembro de 2025 e incluiu Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

Principais resultados

Empréstimo Pessoal
A taxa média mensal de juros para empréstimos pessoais pré-fixados foi de 8,05%, registrando leve queda de 0,03 ponto percentual em relação a agosto.
O Bradesco foi o único banco a reduzir sua taxa, de 8,29% para 8,10% ao mês, recuo de 2,29%. As demais instituições mantiveram os índices inalterados.

Cheque Especial
A taxa média mensal permaneceu em 7,96%, sem alteração em relação à pesquisa anterior. O índice segue próximo ao teto de 8% ao mês estabelecido pela Resolução nº 4.765/2019 do Banco Central, em vigor desde janeiro de 2020.

Contexto macroeconômico

A divulgação ocorre em cenário de manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano, decisão tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na reunião de 31 de julho de 2025. A próxima deliberação do colegiado está marcada para os dias 16 e 17 de setembro.

Mesmo com a estabilidade da Selic, os juros ao consumidor continuam em patamares historicamente elevados, o que pressiona o orçamento das famílias e limita o endividamento seguro. A combinação de crédito caro e inflação persistente exige maior cautela no uso de linhas como cheque especial e empréstimo pessoal.

Alerta ao consumidor

O Procon-SP reforça a necessidade de atenção às condições de crédito oferecidas, com comparação entre instituições e busca de alternativas de menor custo sempre que possível. O órgão alerta que o uso consciente do crédito é fundamental para prevenir o superendividamento e preservar a saúde financeira.

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