: Cerca de 35% das exportações para brasileiras para os Estados Unidos estão cobertas pela taxação de 50% imposta pelo governo de Donald Trump, prevista para começar nesta quarta-feira - Crédito: divulgaçãoEm entrevista exclusiva ao São Carlos Agora, o diretor de Relações Institucionais da Tecumseh do Brasil afirmou, nesta terça-feira, 5 de agosto, que o tarifaço de Donald Trump, que começa a valer amanhã, com sobretaxa de até 50% para vários produtos, preocupa todas as empresas que têm os Estados Unidos como mercado.
“Na verdade, o tarifaço não preocupa somente nós, da Tecumseh do Brasil, mas todas as empresas que têm relações comerciais com os Estados Unidos. Porém, existem muitas negociações em andamento. Estamos otimistas e esperamos que possíveis problemas possam ser mitigados ou abrandados com estas negociações”, afirma o executivo.
Cerca de 35% das exportações brasileiras para os Estados Unidos estão cobertas pela taxação de 50% imposta pelo governo de Donald Trump, prevista para começar na quarta-feira (6).
Produtos muito importados pelos EUA, como suco de laranja e minérios, ficaram de fora do tarifaço. Em contrapartida, produtos como carne, café, frutas, móveis, dentre outros, estão incluídos na sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos.
INVESTIMENTO EM MANAUS – Em dezembro do ano passado, Busnello afirmou que a Tecumseh estuda a instalação de uma unidade produtiva no Polo Industrial de Manaus (PIM) até 2027, com a finalidade de atender aos players locais. A empresa não tem planos de desativar suas unidades produtivas em São Carlos.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, colocou as equipes técnicas da autarquia inteiramente à disposição da Tecumseh para colaborar nos estudos de viabilidade econômico-financeira e disse estar confiante de que a Zona Franca de Manaus, ao final do processo, mostrará sua atratividade e competitividade com vistas a receber os investimentos da empresa. “A Zona Franca de Manaus é o segundo maior produtor de condicionadores de ar do mundo, atrás apenas da China, e nós sabemos, portanto, que este é um segmento de grande competitividade no mercado global. Esperamos que o desfecho do estudo da Tecumseh possa ser favorável à ZFM e que a empresa possa vir também a fazer investimentos e gerar empregos em nossa região”, afirmou Saraiva.





