Moradores em situação de rua ganham "almoço de Natal" em São Carlos

Moradores em situação de rua no momento em que eram acolhidos para o aguardado almoço de Natal - Crédito: Divulgação

Tendo como ênfase a frase “fazer o bem, sem ver a quem”, a Pastoral de Rua da Igreja São João Batista, no Jardim Santa Felícia realizou das 7h às 16h de domingo, 11, pelo quinto ano, o “Almoço de Natal” para moradores em situação de rua de São Carlos.

A ação social foi realizada na quadra de esportes do Salesianos, na Vila Nery, e segundo o Padre João Victor Bulle que integra a Pastoral de Rua e hoje é responsável pela Igreja São Francisco de Assis, no Jardim Pacaembu, aproximadamente 100 pessoas de ambos os sexos foram acolhidas e tiveram um dia “pra lá de especial”.

Aproximadamente 50 voluntários trabalharam para atender os visitantes que inicialmente foram a rouparia e escolheram novas vestimentas. Posteriormente receberam artigos de higiene pessoal e tomaram um banho. Houve ainda o corte de cabelo.

Em seguida tiveram direito a um farto café da manhã com pão caseiro, bolo, leite e café.

Após as atividades matinais, o tão esperado (e farto) almoço. No cardápio, estrogonofe de frango, arroz temperado, feijão e diversos tipos de saladas. Após as refeições, os acolhidos puderam ainda tirar um cochilo.

Em entrevista ao São Carlos Agora, padre João Victor disse que ação social nasceu do coração da Pastoral de Rua da paróquia que existe há 13 anos.

“A equipe desejou um momento de proximidade e convivência com os irmãos em situação de rua. Momento de afeto e dignidade. Não só o alimento. Uma questão de inclusão”, disse. “E neste momento religioso que é o Natal, no Evangelho há a passagem onde cita que a Família de Nazaré (José e Maria) não tiveram um local em uma hospedaria e Cristo Menino nasceu em uma estrebaria, em uma manjedoura. Eles não tiveram um local e Cristo não encontrou acolhimento. Por isso é momento de renovar o Espírito”, comentou o padre João Victor. “É o momento mais aguardado do ano. Tanto para quem acolhe, quanto para quem é acolhido. É um sentimento que deixa nossa alma mais leve”, finalizou o religioso.

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