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domingo, 14 de dezembro de 2025
Cidade

Indústria gera 50% dos empregos de São Carlos em 2025

Segundo CIESP, três segmentos tiveram papel fundamental nesse desempenho: abate e fabricação de produtos de aves, fabricação de máquinas-ferramenta e manutenção e reparação de aeronaves

29 Ago 2025 - 17h58Por Jessica
Linha de montagem: setor industrial continua sendo um dos principais motores do desenvolvimento de São Carlos - Crédito: DivulgaçãoLinha de montagem: setor industrial continua sendo um dos principais motores do desenvolvimento de São Carlos - Crédito: Divulgação

A Diretoria Regional do CIESP de São Carlos está comemorando a recuperação do setor industrial de São Carlos, que em 2025, de janeiro a julho, gerou quase 50% dos empregos em São Carlos. Do total de 2.082, o segmento fabril abriu 1.028 novos contratos de trabalho. Este setor econômico admitiu 6.462 trabalhadores entre janeiro e julho de 2025 e demitiu 5.434, se destacando como o campeão do emprego durante os primeiros sete meses do ano. 

Nos cinco setores pesquisados, de janeiro a julho foram 26.627 contratações e 26.540 demissões, com 2.082 empregos gerados.  “Os números do CAGED de janeiro a julho de 2025 confirmam a força da nossa indústria em São Carlos. Nesse período, foram 1.028 empregos gerados, sendo que 919 deles, ou 50%, vieram da Indústria de Transformação, que é representada pelo CIESP”, afirma o diretor regional da entidade, Marcos Henrique dos Santos. 

Segundo ele, é importante destacar que três segmentos tiveram papel fundamental nesse desempenho: abate e fabricação de produtos de aves (403 empregos), fabricação de máquinas-ferramenta (226 empregos) e manutenção e reparação de aeronaves (297 empregos). Esses setores foram determinantes para manter o saldo positivo e demonstram a diversidade e a resiliência da nossa base industrial”, destaca Santos.

Segundo ele, o ritmo de geração de empregos está em linha com o ano anterior, mas com variações entre segmentos. Alguns setores reduziram postos de trabalho, enquanto outros expandiram significativamente suas contratações, mostrando a dinâmica natural da economia industrial.

Vale lembrar que os efeitos do chamado Tarifaço dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras ainda não aparecem nesses números, que vão até julho. É no segundo semestre que deveremos sentir com mais clareza o impacto dessa medida sobre a nossa indústria. Os números confirmam que a indústria segue sendo um dos principais motores de desenvolvimento econômico e social da nossa cidade”, conclui Santos.

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