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sexta, 19 de dezembro de 2025
Tribunal do júri

Caso Noah Palermo: julgamento será na próxima segunda-feira em São Carlos

31 Mai 2024 - 12h13Por Da redação
Noah morreu em 2014 na Santa Casa de São Carlos - Crédito: arquivo pessoalNoah morreu em 2014 na Santa Casa de São Carlos - Crédito: arquivo pessoal

O julgamento do caso do menino Noah Alexandre Palermo, de 5 anos, será realizado na próxima segunda-feira (3), no fórum criminal de São Carlos.

A data era 30 de abril, mas o julgamento foi adiado.

O médico Luciano Barboza Sampaio é acusado nos autos como responsável pela morte do menino 

“São quase 10 anos, esperando e lutando para que seja feita justiça no caso do nosso filho. Pra mim, o médico que comete um erro destes, não merece qualquer apreço. Você entrega seu familiar, seu ente querido, seu ente amado, confiando naquela pessoa, achando que a pessoa vai tratar daquela pessoa como fosse um ente querido dela, mas isso não acontece. Então são 10 anos que nós estamos esperando isso e agora chegou o momento”, disse o pai de Noah, o ex-secretário de saúde de São Carlos, Marcos Palermo.

Entenda o caso 

Em 4 de junho de 2014, Noah Alexandre Palermo,  deu entrada no Hospital Escola com diagnóstico de apendicite. Posteriormente, foi transferido para a Santa Casa para realizar a cirurgia, que ocorreu no dia seguinte.

Após a operação, Noah apresentou complicações e acordou na manhã do dia 6 com fortes dores abdominais. O médico responsável pelo caso, Luciano Barboza Sampaio, teria dito que as dores eram normais e prescreveu um medicamento para gases.

No entanto, o quadro de Noah não melhorou e ele sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar de ter sido reanimado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o menino faleceu no dia 7 de junho.

Marcos Palermo, pai de Noah, relata que o médico abandonou o local de trabalho para assistir a um jogo de futebol em São Paulo, o que, segundo ele, contribuiu para o agravamento da infecção que levou ao óbito do filho. Marcos argumenta que, se Sampaio pretendia se ausentar, deveria ter passado o caso para outro profissional. 

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