Foto: Divulgação - Na manhã desta terça-feira, 1, um desacordo comercial foi parar na polícia. Trajando apenas um "body" e uma blusa feminina um travesti de 20 anos disse que seu cliente além de não pagar cerca de R$ 500,00 por um programa sexual, retirou de suas mãos cerca de R$ 100,00 que já teria pago e por volta das 8h, após mantê-lo em cárcere privado o ameaçou de morte com uma faca e um pedaço de madeira e o jogou para rua seminu.
O travesti disse a reportagem do São Carlos Agora que, por volta das 2h quando era deixado por um cliente em sua residência, na região da rotatória da avenida Getúlio Vargas, no Jardim Nova São Carlos, foi abordado por este novo cliente que havia contratado um táxi. Foram até a casa do contratante e teria concordado em passar a noite, com uma taxa de R$ 100 a hora.
AMEAÇAS
O travesti relata que o táxi deixou ambos em uma residência da avenida Dr. Carlos Botelho, no centro, onde o rapaz diz que permaneceu até às 8h e que realizou o programa sexual com o cliente por cerca de 5h e quando cobrou pelo trabalho que seria de R$ 500,00, o cliente o manteve dentro da casa e o impedia de sair, mantendo-o em cárcere privado e dizia que não pagaria mais o programa, ofendendo-o e ameaçando de morte caso tornasse público o relacionamento.
O travesti diz que insistiu no pagamento, pois segundo ele trabalhou e queria receber e foi neste instante, que o cliente deu-lhe uma nota de R$ 100,00 e posteriormente a retirou de suas mãos e após se apossar de uma faca e um pedaço de madeira o ameaçou bem como o mandou embora somente com o "Body" e uma blusa, ambos na cor preta.
Com receio de morrer, ele disse que avisou o cliente que iria procurar seus direitos e o contratante teria dito que ninguém iria acreditar na sua história e que não conseguiria provar e ainda teria dito que se continuasse a cobrá-lo iria matá-lo. O travesti deixou a casa e procurou a polícia para registrar a queixa e dizia que o cliente aproveitou dele e não pagou.
GV
Mesmo muito revoltado com o não pagamento do programa, o travesti concordou em falar com a reportagem e disse que trabalha toda noite na avenida Getúlio Vargas e durante o dia atende outros cliente pelo site, os quais o contrata para programas e fantasias eróticas.
Veja abaixo entrevista com o travesti.




