A VNL tornou-se uma das grandes competições de vôlei da atualidade e há uma seleção que não falha em um torneio. Sim, conversamos do Brasil. O Brasil, que tem cartas dadas, tanto no feminino quanto no masculino continua a apostar neste esporte. Os campeões da edição de 2021 procuraram, mais uma vez, conquistar tal feito, mas já vimos que não foram bem sucedidos. Porém, conseguiu conquistar um lugar prestigiado, o bronze, tendo ficado em 3º lugar depois de vencer por 3-1 a Eslovênia no jogo que decia o terceiro e quarto lugar.
A competição conta sempre com as melhores equipes do mundo e isso faz com que seja mais difícil conquistar o ouro. No entanto, o Brasil fez uma prestação muito interessante no torneio recente que ocorreu entre 11 de junho e 3 de agosto. Onde? Na China. Será que isso foi um fator a favor ou contra? Vamos esmiuçar a prestação do tempo na VNL deste ano, portanto, venha daí.
Performance do Brasil na VNL 2025
Antes do início do VNL 2025, o Brasil era amplamente considerado um dos candidatos ao pódio, mesmo não sendo o principal favorito ao título. A análise das casas de apostas colocou a seleção entre as três primeiras, e o interesse nas apostas esportivas cresceu à medida que o histórico vitorioso e a mistura de jogadores experientes, como Maique Nascimento, e talentos emergentes, como Honorato, despertaram confiança no momento.
Se tivéssemos de eleger apenas uma palavra, escolheríamos regularidade e talvez fosse unânime porque dos 12 jogos disputados, o time venceu 11 com o melhor saldo de sets vencidos. É verdade. Dos 35 sets disputados, perdeu apenas 11 o que dá uma taxa de 68% sets vencidos. A nível de pontos, contabilizaram 1095 pontos marcados e 998 sofridos, o que dá um saldo positivo de 97 pontos.
A nível individual houve alguns jogadores que contribuíram mais para isso que outros. Exemplo disso foi Alan que foi o principal pontuador. Do lado defensivo, Maique foi o rei dos bloqueios. Não foi eleito o melhor líbero do torneio e nomeado pelo "dream team" da competição à toa. Depois da fase classificatória, a situação continuou bastante favorável e foi defrontar o anfitrião do torneio, na China.
A vitória dos quartos que deu mais esperança
Nos quartos de final, o Brasil derrotou a China e venceu por 3 sets a 1 , num jogo em que perdeu o primeiro set por 29-31, mas reagiu com autoridade nas seguintes parciais: 25-19, 25-16 e 25-21. Apesar de um início equilibrado, o tempo mostrou grande volume de jogo a partir do segundo set. Isto acabou por ir ao encontro das probabilidades que, apesar de jogar "fora", davam o Brasil como favorito à vitória.
A entrada da central Matheus Pinta, que substituiu Judson após lesão, foi decisiva no bloqueio. Alan, como já veio fazendo ao longo da competição, voltou a brilhar, sendo o maior pontuador do confronto com 26 pontos. Além disso, a defesa segura de Maique e a consistência de Cachopa na distribuição foram pontos-chave para garantir a vaga na semifinal e aumentar a esperança dos torcedores brasileiros.
A queda na semifinal frente à poderosa Polónia
Depois de uma campanha sólida e de eliminar a seleção anfitriã nos quartos de final, o Brasil surpreendeu a Polônia na semifinal — um dos adversários mais fortes da atualidade. O jogo começou de forma muito equilibrada, com o primeiro set a ser acertado nos detalhes: o Brasil chegou a empatar em 22/22, mas acabou por ceder por 26-28. A partir daí, a superioridade polaca foi mais evidente, com parciais de 19-25 e 21-25. Um dos grandes destaques do jogo foi o oposto Sasak, que somou 19 pontos e liderou o ataque polaco com grande eficácia.
Apesar do esforço da equipe brasileira, o adversário teve um desempenho superior no ataque (42 pontos contra 31 do Brasil) e também no serviço, com 7 aces contra 6. O Brasil ainda conseguiu ser melhor no bloqueio (7 a 6), mas isso não foi suficiente para equilibrar as contas. Darlan foi o maior pontuador brasileiro, com 16 pontos, mas a seleção canarinha não conseguiu importar o seu jogo frente a uma Polônia mais consistente e agressiva.
Próximo desafio: o Campeonato Mundial 2025 nas Filipinas
Com o encerramento da VNL Masculina 2025 , todas as atenções da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino voltam agora para o Campeonato Mundial, que acontecerá entre os dias 12 e 28 de setembro nas Filipinas, mais precisamente nas cidades de Pasay e Quezon City, na região metropolitana de Manila. Esta será a competição mais importante da temporada, reunindo 32 das melhores escolhas do planeta.
O torneio começa com uma fase de grupos, seguida por eliminatórias diretas a partir das oitavas de final. O Brasil, já classificado, chega como um dos favoritos históricos, tendo tradição e experiência em palcos decisivos. Com base no desempenho consistente na VNL, a expectativa é alta para que a equipe volte a lutar pelo título mundial.
A campanha do Brasil na VNL 2025 mostrou que a seleção continua entre as grandes potências do voleibol mundial. Apesar de não ter alcançado o final, o desempenho consistente, a conquista do bronze e os destaques individuais reforçam a confiança para o que vem pela frente. Com o Campeonato Mundial no horizonte, os brasileiros têm motivos para acreditar que o melhor ainda está por vir.





