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USP São Carlos lança núcleo E=mc² para democratizar ciência com arte e tecnologias inovadoras

17 Set 2025 - 07h59Por Da redação
USP São Carlos lança núcleo E=mc² para democratizar ciência com arte e tecnologias inovadoras - Crédito: divulgação Crédito: divulgação

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) apresentou oficialmente o E=mc² – Estúdio de Mídia, Cultura e Ciência, núcleo de educação não formal e divulgação científica que une ciência, arte e tecnologia para aproximar o público do conhecimento produzido na universidade.

A primeira grande ação pública ocorre entre os dias 17 e 19 de setembro, durante o The Developer’s Conference (TDC) São Paulo, onde será exibida a prévia da exposição “Quantum Universe: 100 Anos da Mecânica Quântica”. O dia 19 será dedicado ao Fórum de Computação Quântica.

Experiências imersivas em ciência

Na mostra, os visitantes poderão interagir com jogos de realidade virtual criados pelo estúdio, como Quantum Universe, que aborda o conceito da função de onda, e Double Slit, escape room inspirado no clássico experimento da dupla fenda. A experiência será enriquecida por uma tabela periódica musical e por um painel interativo que percorre os 100 anos da mecânica quântica até os desafios da chamada “Revolução Quântica 2.0”.

A versão completa da exposição será inaugurada em 10 de outubro de 2025, no IFSC-USP, e posteriormente circulará por diferentes cidades paulistas.

“Nosso objetivo é democratizar o acesso à ciência por meio de experiências que unem arte, tecnologia e educação, aproximando a pesquisa universitária do dia a dia das pessoas e explorando novas fronteiras como a computação quântica”, afirma o coordenador geral do projeto, professor doutor Guilherme Matos Sipahi.

Núcleo de ciência, arte e tecnologia

O E=mc² integra recursos de realidade virtual, aumentada e mista, metaverso, inteligência artificial, blockchain e computação quântica. O estúdio é coordenado pelos cientistas:

  • Prof. Dr. Guilherme Sipahi (IFSC-USP), físico computacional e coordenador geral;

  • Dr. Herbet João, especialista em jogos, responsável pela área de Educação e Operações;

  • Dra. Nathalia Locks (natydometaverso), pesquisadora em tecnologias imersivas e coordenadora de Tecnologia e Inovação.

O grupo ainda conta com o Dr. Gustavo Arruda, responsável pelo OPEN3LAB, voltado à computação quântica e blockchain.

Entre seus espaços de criação estão:

  • EXPOLAB – desenvolvimento de exposições itinerantes e museus de rua;

  • GAMELAB – jogos e experiências no metaverso;

  • IMMERSIVELAB – produções audiovisuais imersivas;

  • OPEN3LAB – projetos em IA, blockchain, computação quântica e ciência descentralizada;

  • THINKLAB – acessibilidade e design inclusivo;

  • KRAFTLAB – prototipagem e kits de ciência.

Impacto e parcerias

O núcleo já captou R$ 1,8 milhão em fases anteriores e prevê R$ 25,5 milhões em investimentos nos próximos dez anos, com meta de impactar mais de 1,5 milhão de pessoas por meio de experiências físicas e digitais.

O E=mc² desenvolve parcerias com a Prefeitura de São Carlos, o Observatório do CDCC-USP, além de grupos da UFSCar, Unicamp e UNESP de Rio Claro. A cidade, que já abriga espaços como o Museu Mário Tolentino, o Onovolab e o InovaUSP, reforça sua posição como polo de inovação e cultura.

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