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domingo, 14 de dezembro de 2025
Economia

Frutas e pescados derrubam preços no atacado da Ceagesp no 1º semestre

Frutas, leguminosas e pescados puxaram o índice para baixo

18 Jul 2025 - 21h05Por Jessica Carvalho R.
Frutas e pescados derrubam preços no atacado da Ceagesp no 1º semestre -

O Índice de Preços Ceagesp (IP-Ceagesp) teve queda acumulada de 7,31% de janeiro a junho. Em comparação ao mesmo período de 2024, houve recuo de 15,68 pontos percentuais no IP-Ceagesp, que mediu a variação de preços no atacado de uma cesta de 158 itens, entre Frutas, Legumes, Verduras, Pescados e Diversos (alho, cebola, batata, ovo e amendoim). No acumulado de 12 meses, o índice recuou 6,64%.

Os destaques de queda no semestre ficaram com os setores de Frutas (-13,31%), Verduras (-3,74%) e Pescados (-3,92%). O IP-Ceagesp avançou no período nos setores de Legumes (13,22%) e Diversos (12,99%).

No acumulado de 12 meses, no entanto, apenas Pescados tiveram alta (0,46%), enquanto os setores que oscilaram níveis foram Diversos (-25,42%), Leguminosas (-15,73%), Verduras (-12,04%) e Frutas (-1,86%).

Recuperação na produção

Segundo o chefe do Setor de Economia da Ceagesp, Thiago de Oliveira, o primeiro semestre de 2025 apresentou recuperação na produção de hortifrutigranjeiros em relação a 2024. “A neutralidade climática dos padrões El Niño e La Niña favoreceram a produção dos alimentos in natura , provocando uma precipitação nos desequilíbrios de mercado e, consequentemente, nos preços”, diz.

Oliveira afirma que, embora os preços dos produtos tenham oscilado bastante no início do ano, com picos e quedas acentuadas em diferentes meses, a redução nos preços dos fertilizantes, devido ao incremento da produção nacional, o maior número de feriados nacionais, como complementaridade de produtos agrícolas, principalmente de cebola, aumenta com a queda de preços no semestre dos itens que incluem o IP-Ceagesp.

O chefe do Setor de Economia da Ceagesp retoma o primeiro semestre de 2025 como um período de ajustes e adaptações para o setor hortifrutigranjeiro. “A perspectiva para o segundo semestre dependerá da evolução desse e de outros fatores, além da capacidade de adaptação dos produtores e da cadeia de abastecimento”, ressalta, Oliveira.

Assessoria Ceagesp

 

 

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