Após uma temporada considerada regular, onde terminou na terceira colocação na categoria Sprinter (novatos) na F-Racers, o piloto são-carlense Flávio Neto, de 15 anos, prevê voos mais alto e um acelerador mais potente na temporada 2024.
Em entrevista ao São Carlos Agora, Flávio disse que não irá estar presente na F-Racers e a certeza é que irá participar da Copa San Marino, que também é realizada em Paulínia/SP, salientando que é uma competição oficial chancelada pela Federação Brasileira de Automobilismo.
São nove etapas e a primeira será em fevereiro e a última, em novembro. O piloto são-carlense salientando que, de acordo com o RNK (Regulamento Nacional de Kartismo), sua categoria muda para a Graduados (profissional nível 1). “Além de ser corridas federadas, serão somente pilotos profissionais”, disse.
Flávio disse ainda que o calendário em 2024 promete ser mais robusto e a grande novidade deverá ser sua presença no Campeonato Brasileiro de Kart, previsto para outubro, em Birigui. “Estamos levantando recursos para que possamos estar presentes”.
Outra ponderação de Flávio é que este ano ele possa estar presente em algumas competições regionais em Descalvado ou Araraquara. “É mais para prestigiar o evento e manter o ritmo de corrida”, argumentou.
Indagado quais são as metas nas provas onde estará presente, o piloto deixou a modéstia de lado e mostrou muito otimismo. “Estarei competindo e vou acelerar para ser campeão. Sei que o nível é muito alto de competitividade. Então buscarei ficar entre os primeiros colocados e ganhar mais experiência em competições oficiais federadas. Também tenho a intenção de, no futuro, mudar para os carros de fórmulas e em 2024 farei testes na Formula VEE em Interlagos. Com a minha idade ainda não posso competir mas os testes e treinos eu já posso começar a fazer”, relatou.
E 2023
Durante as dez etapas realizadas em 2023 na categoria F-Racers, onde chegou a liderar por algumas etapas a categoria Sprinter (Novatos), mas depois passou por uma má fase e acumulou resultados ruins, Flávio salientou que aceitou com naturalidade a terceira colocação.
“Para mim, foi na média. Eu sabia que seria difícil ser campeão. Meus adversários eram fortes e competitivos. Ainda estou aprendendo nessa nova categoria. Foi um ano de aprendizado algumas decepções e erros. Se não fosse os acidentes e a escolha errada de chassi, talvez teria disputado a primeira posição”, finalizou.