sexta, 26 de abril de 2024
Visita não agendada e “truculenta”

São Carlos Ambiental nega denúncias de Marquinho Amaral e garante que cuida da cidade

17 Out 2019 - 09h35Por Marcos Escrivani
São Carlos Ambiental nega denúncias de Marquinho Amaral e garante que cuida da cidade - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

Após ser alvo de denúncias do vereador Marquinho Amaral (MDB) durante sessão camarária na tarde de terça-feira, 15, a São Carlos Ambiental, empresa concessionária dos serviços de coleta e destinação final adequada dos resíduos sólidos na cidade emitiu nota oficial na noite desta quarta-feira, 16, relatando a sua versão dos fatos.

A empresa nega tais denúncias, salientando que recebeu visitas não agendadas de representantes da comissão da Prefeitura de São Carlos em suas instalações, sob abordagem hostil e ameaçadora, questionando funcionários e colaboradores de empresas prestadoras de serviços. Mesmo assim, garante a São Carlos Ambiental, permitiu livre acesso, colaborando com as autoridades e respondendo todos os questionamentos.

Amaral, na oportunidade, fez várias denúncias, entre elas a estrutura da empresa, que estaria colocando em risco a saúde e integridade física dos funcionários. O parlamentar chegou a exibir fotos.

Na tribuna livre, relatou ainda que a empresa joga chorume a céu aberto e que muitas vezes o lixo hospitalar foi jogado no aterro sanitário sem ser incinerado.

Diante destas e outras denúncias, a empresa emitiu uma nota de esclarecimento, abaixo relatada em sua íntegra:

“A São Carlos Ambiental (“SCA”), empresa concessionária dos serviços de coleta e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos do município de São Carlos, diante dos últimos acontecimentos, vem a público esclarecer a verdade dos fatos:

Nos últimos dias 14, 15 e 16 de outubro, a SCA recebeu visitas não agendadas de representantes da Comissão da Prefeitura de São Carlos em suas instalações (garagem, escritório e aterro sanitário). Mesmo sob abordagem hostil e ameaçadora de membros da Comissão, questionando funcionários e colaboradores de empresas prestadoras de serviços, a empresa concedeu livre acesso   às   suas   instalações, demonstrando   boa   fé   e   colaboração   com   as   autoridades, respondendo a todos os questionamentos respeitosamente e apresentando documentações disponíveis imediatamente.

Nova frota de compactadores circula na cidade

A SCA foi alvo de denúncias infundadas pela Comissão, que durante a visita registrou imagens de dois veículos antigos que estavam dentro da garagem da empresa, porém NÃO fazem parte das atividades operacionais diárias. Na realidade, a SCA renovou  neste  ano  a  frota  atual, adquirindo  8  (oito)  caminhões  compactadores  de  última  geração,  investindo  mais  de  R$  4 milhões,  os  quais  podem  ser  vistos  diariamente  nas  ruas  que  circulam  nas  ruas  e  realizam diariamente  a coleta domiciliar. A coleta hospitalar é realizada por equipe capacitada e com veículo especial, adquirido em novembro de 2018.

Já  em  relação  às  acusações  a  respeito  da  Unidade  de  Tratamento  de  Resíduos  de  Saúde,  a empresa esclarece que todos os resíduos hospitalares e de saúde (RSS) que são coletados pela SCA,  passam  por  processo  de  autoclavagem,  realizando  a  desinfecção  completa  de  todos  os materiais.

A autoclavagem para tratamento de resíduos de saúde (RSS) é um processo mais sustentável do que a incineração, pois esteriliza integralmente os resíduos infectantes, tornando-os resíduos comuns e sem risco à saúde humana.

Qualidade Reconhecida e Comprovada

O aterro sanitário operado pela SCA após avaliação minuciosa de todos os seus processos, recebeu da CETESB a nota máxima (10,0) do Índice de Qualidade de Resíduos – IQR pelos dois últimos anos 2017 e 2018 [1], comprovando que as operações da São Carlos estão totalmente dentro dos padrões exigidos por Lei.

Os serviços também são avaliados pela população que atribuem 97% de aprovação e satisfação demonstrando claramente o nível de excelência e profissionalismo do serviço prestado pela SCA ao Município de São Carlos.

O Centro de Educação Ambiental do aterro sanitário, recebe em média 300 visitas por ano, a maioria de estudantes que tem as operações da empresa como referência de qualidade técnica em gestão ambiental.

Falsas acusações sobre o tratamento de chorume revelam desinformação da Comissão da Prefeitura

A seriedade da acusação sobre o tratamento de chorume é outra demonstração clara da atitude irresponsável por parte dos membros da comissão, demonstrando claramente a intensão de prejudicar e confundir a população a respeito das operações da São Carlos Ambiental.

O chorume coletado é armazenado temporariamente em lagoas impermeabilizadas e é transportado e tratado adequadamente em duas empresas devidamente licenciadas, com autorização ambiental (CADRI), uma localizada em Ribeirão Preto e a outra em Jundiaí, não em Guatapará como foi veiculado equivocadamente. A SCA esclarece que realiza todos os controles e monitoramentos de águas no entorno do aterro, apresentando laudos regularmente ao órgão ambiental.

A São Carlos Ambiental opera sem reajuste no valor do contrato há 3 anos

As recentes ações truculentas por parte da Comissão demonstram que pretendem dar conotação política à questão da limpeza urbana do Município.

Um fato importante e que deve ser levado ao conhecimento da população é que a São Carlos Ambiental não recebeu reajuste desde 2017, reduzindo a capacidade financeira da empresa. A Prefeitura não concedeu os reajustes previstos no contrato de concessão dos anos de 2017, 2018 e 2019, os quais são também previstos em Lei, como forma de repor a inflação deste período. Essa atitude da Prefeitura compromete de forma irresponsável novos investimentos e, a médio prazo, a continuidade da prestação do serviço com a qualidade que a população de São Carlos merece.

A São Carlos Ambiental permanece à disposição da Prefeitura Municipal de São Carlos

A SCA segue à disposição da Prefeitura de São Carlos para as tratativas e discussões necessárias sobre as questões que têm impacto sobre o Contrato e desde agosto/2019, e vem solicitando formalmente uma reunião com representantes da Prefeitura, mas todas as suas tentativas tiveram a data postergada pela Prefeitura, que alegou impossibilidade de agenda.

Relembrando que não é a primeira vez que a atual administração tenta interferir em outras prestações de serviços públicos, de forma   desastrada, causando prejuízos à população. Recentemente, a Prefeitura de São Carlos foi condenada pela justiça a pagar R$ 500 mil reais a título de danos morais causados à população.

A São Carlos Ambiental declara publicamente que está, como sempre esteve, ao lado da população são-carlense, prestando um serviço de excelência e essencial a saúde, com a nobre missão de cuidar da cidade.

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