Vereador Lucas Perroni Júnior, falecido em 2000 - Crédito: arquivo pessoal Há 25 anos, no dia 25 de outubro de 2000, morreu o vereador Lucas Perroni Júnior, que tinha apenas 38 anos. O parlamentar exercia o segundo mandato na Câmara Municipal de São Carlos.
São-carlense, nascido em 26 de fevereiro de 1962, filho de Lucas Perroni e Maria José Bianchi Perroni, Lucas foi casado com Rosana Maria Pires da Silva Perroni e teve dois filhos: Lívia e Rafael.
Comerciante, formado em Administração de Empresas, ingressou na política em 1988, quando concorreu ao cargo de vereador e alcançou a segunda suplência. Na gestão do prefeito Neurivaldo de Guzzi, exerceu o cargo de chefe de gabinete (secretário de Governo) até o ano de 1991.
Em 1992, elegeu-se vereador com uma das mais expressivas votações de São Carlos. Reelegeu-se em 1996, tendo sido autor de projetos de implantação de programa de arborização e de massificação do esporte nos bairros.
Lucas gostava de ressaltar seus vínculos com o Colégio Diocesano, onde estudou, e com o Educandário São Carlos, do qual era cooperador juntamente com sua família.
Em 2000, concorreu na eleição majoritária como candidato a vice-prefeito na chapa do então candidato Paulo Altomani, que ficou apenas em terceiro lugar. O vencedor daquela disputa foi, surpreendentemente, Newton Lima (PT), que ganhou por apenas 128 votos do então prefeito Dagnone de Melo, que concorria à reeleição e era amplamente favorito.
Perroni tentou ser, ele mesmo, candidato a prefeito. Chegou a lançar um slogan que exibia numa perua Kombi, questionando: “Sempre os mesmos?”. Foi um vereador bastante ativo, inclusive comandando a chamada CPI do Escândalo dos Remédios no governo do então prefeito Rubens Massúcio (Rubinho).
Em outra polêmica, Perroni Júnior, que era amigo de Julieta Lui, então no PT, foi, durante uma sessão da Câmara Municipal, alvo de uma bofetada no rosto aplicada pela colega, que alegou que ele teria feito uma brincadeira inoportuna.
Após seu prematuro falecimento, decorrente de ataque cardíaco que sofreu enquanto jogava futebol no bairro rural do Varjão, teve seu nome atribuído à bancada da imprensa na sala das sessões da Câmara e a uma rua localizada no bairro Jardim Ipanema, região noroeste da cidade.





