Após dois meses internado, Raphael deixou o hospital - Crédito: arquivo pessoal Após mais de dois meses de internação, a criança de 2 anos, Raphael Henrique Rodrigues Almeida, que foi socorrida em estado gravíssimo após um afogamento recebeu alta hospitalar neste domingo. Apesar da alta, o quadro de saúde ainda inspira cuidados: o menino permanece em coma não reagente, não fala e não anda, apenas abre os olhos. Ele respira por traqueostomia e se alimenta por gastrostomia, por meio de sonda, seguindo acompanhamento médico contínuo.
O caso mobilizou profissionais da saúde desde o primeiro atendimento. Na manhã daquele domingo, a criança deu entrada na UPA Vila Prado em parada cardíaca, após se afogar no assentamento do Sem Terra. Desesperados, familiares a levaram por meios próprios até a unidade.
Ao chegar, equipes médicas, de enfermagem e do SAMU iniciaram imediatamente os procedimentos de reanimação. O quadro era considerado extremamente grave, mas, com rapidez, técnica e dedicação, os profissionais conseguiram reverter a parada cardíaca. As médicas Dra. Amanda e Dr. Jânio lideraram o atendimento, atuando por cerca de uma hora ininterrupta até estabilizar o menino.
Após a estabilização inicial, a criança foi entubada e recebeu todo o suporte necessário. Diante da gravidade, a Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU realizou a transferência para a UTI Infantil da Santa Casa, onde o paciente permaneceu internado por mais de dois meses.
Em mensagem emocionada, a mãe fez questão de agradecer a todos os profissionais que participaram do atendimento e do tratamento do filho. Ela destacou o carinho, a atenção e o cuidado dedicados pela equipe da UPA Vila Prado e pela Santa Casa, ressaltando a gratidão estendida também à família pelo apoio recebido ao longo de todo o período.
“Sou muito grata a todos. Cada profissional fez a diferença na vida do meu filho e da nossa família”, afirmou a mãe.
Agora em casa, a criança seguirá com cuidados especializados e acompanhamento médico, enquanto a família mantém a esperança e reconhece o trabalho incansável das equipes de saúde que tornaram possível a alta hospitalar.





