Crédito: divulgaçãoEste ano, o SAAE já registrou 24 ocorrências; juntas, elas resultaram em R$ 100 mil em prejuízos apenas com materiais, sem contar os danos causados ao sistema de abastecimento de água.
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) enfrenta um problema crescente em 2025: os furtos de fios e cabos elétricos em suas unidades operacionais. Só neste ano, de janeiro até agora, a autarquia contabiliza 24 ocorrências, que somam mais de R$ 100 mil em prejuízos com reposição de materiais, número que acende um alerta pela gravidade dos impactos ao sistema de abastecimento.
Essas ações criminosas comprometem diretamente o funcionamento dos serviços. Quando o furto ocorre no Centro de Captação, Reservação e Distribuição de Água, o dano é ainda maior porque atinge sistemas essenciais para o abastecimento do município. Nesses casos, a instalação elétrica precisa ser refeita. Em algumas ocorrências, a bomba do poço é danificada ou queimada, interrompendo completamente o funcionamento até que toda a estrutura seja reconstruída o que demora, em média, dependendo do problema, 24, 36 e até 48 horas para a solução.
“Esses crimes prejudicam não apenas o patrimônio público, mas toda a população. Um único furto pode deixar bairros inteiros sem água por horas ou dias”, destaca o presidente do SAAE, Derike Contri, que ressalta, também, que para conter os ataques a autarquia tem investido, como pode dentro de seu orçamento, em medidas de segurança, como câmeras, alarmes e vigilância.
CDHU É UMA DAS REGIÕES AFETADAS - Mesmo assim, os criminosos continuam agindo. Dos 24 furtos registrados este ano, até o momento, cinco ocorreram no Centro de Captação, Reservação e Distribuição de Água do CDHU. A ação mais recente neste espaço foi no último dia 1º de dezembro. As fotos e vídeos, enviados na sequência, mostram que nesta data câmeras registraram uma tentativa de furto no poço da unidade, com a invasão de duas pessoas.
AJUDA DA POPULAÇÃO - O SAAE relembra que a repressão a esse tipo de crime depende também do combate aos receptadores, que alimentam o mercado ilegal e contribuem, e forma decisiva, para a continuidade das ações criminosas. A ajuda da população é essencial; denúncias sobre movimentações suspeitas devem ser informadas ao SAAE e à Guarda Municipal e a identificação de possíveis pontos de receptação de materiais furtados são fundamentais para reduzir esse tipo de crime, o que já vem ocorrendo com a atuação da fiscalização da Prefeitura e das forças de segurança locais.





