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Haroldo Petlik é absolvido da acusação de encomendar a morte da esposa

29 Ago 2014 - 09h28Por araraquara.com
Foto: Marcos Leandro/Tribuna Impressa - Foto: Marcos Leandro/Tribuna Impressa -

O julgamento mais esperado dos últimos 20 anos em Araraquara terminou às 21h45 desta quinta-feira (28), quando o réu Haroldo Petlik foi inocentado pela morte da esposa, a professora Suzana Petlik, ocorrida em 13 de fevereiro de 1994. O culpado pelo crime foi o segundo réu, Gustavo Alcântara Faria, que foi condenado a 30 anos de reclusão, por homicídio doloso qualificado. Ambos foram julgados pelo júri popular, no Fórum de Araraquara.

Na última quarta (27), no primeiro dia do julgamento, que durou oito horas, foram ouvidos Márcio Kamada, investigador de polícia, Gilberto de Aquino, delegado, Cláudia, filha do casal, Silmara Franco, ex-administradora da chácara Uruguai, Heloísa Macedo, amiga da família, e o réu Petlik. Na quinta, foram realizados apenas os debates da defesa e promotoria.

O segundo dia de julgamento foi bastante tenso, em alguns momentos. Defesa e promotoria se exaltaram. Haroldo, manteve-se sereno o tempo todo. Quando o promotor Herivelto de Almeida mostrou as fotos do corpo de Suzana, os filhos Luís Eduardo (Dudi), Claudia e Daniel deixaram o plenário.

A promotoria alegou que não havia nenhum indício de tentativa de estupro contra Suzana. Contestou ainda o álibi de Gustavo, o qual teria dito que o mesmo estaria na sede de campo do Clube Náutico, no dia e na hora do crime. “Das testemunhas que Gustavo indicou que poderiam confirmar a informação, apenas os familiares confirmaram. Os demais disseram não se lembrar de ter estado com Gustavo”, disse Almeida.

Por outro lado, a defesa insistiu na falta de provas contra Haroldo, tanto como ser o mandante do crime, bem como ter conhecido Gustavo. “O que consta neste processo contra Haroldo é pó. É nada”, ressaltou o advogado José Luís Oliveira Lima. 

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