sábado, 27 de julho de 2024
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Família de casal morto em acidente questiona o indiciamento de motorista

02 Abr 2015 - 16h46Por com informações do Jornal a Cidade

A família do casal de Rio Claro que morreu em um grave acidente em Março, na rodovia Wilson Finardi (SP-191), na região de Araras está revoltada pelo indiciamento do motorista que causou o acidente. O teste do bafômetro apontou que ele estava embriagado, mas mesmo assim deverá responder pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção.

Essa decisão foi questionada pelos parentes, pois nestes casos o acusado é indiciado por homicídio doloso, pois ao dirigir bêbado assumiu o risco de provocar o acidente.

Fernando Hebling, de 27 anos, e Laila Hebling, de 29, que estava grávida de quatro meses foram socorridos, mas morreram horas depois no hospital.

Para os familiares, o motorista teria que ser responsabilizado pela prática de homicídio com dolo eventual, já que ingeriu bebida alcoólica e depois resolveu dirigir seu carro pela rodovia. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o homem, ao ultrapassar um caminhão bateu de frente contra o veículo onde viajavam Fernando e Laila Hebling. Ela, que tinha 29 anos e estava grávida de quatro meses, morreu no mesmo dia e, tempo depois, seu marido de 27 anos que estava internado em estado grave, também não resistiu e acabou falecendo.

A mãe do rapaz, Lenita Rossetti Hebling, explica que nada mais trará o seu filho, a nora e o seu neto de volta, mas em sua opinião a justiça tem que prevalecer. “Esse indiciamento é inadmissível. Está claro que esse motorista assumiu todos os riscos, já que resolveu pegar estrada, mesmo estando embriagado. Se nada for feito, casos como esses voltarão a acontecer”, diz a mulher ainda extremamente abalada, já que há cerca de dois anos também ficou viúva.

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