quinta, 25 de abril de 2024
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Após 12 horas de julgamento: Um dos acusados de matar rapaz em Ibaté é condenado a 12 anos

15 Set 2017 - 08h34Por Redação
Foto: Rota das Notícias - Foto: Rota das Notícias -

Ocorreu nesta quinta-feira (14) no Fórum Criminal de Ibaté, o julgamento dos cinco acusados, de participar da morte do auxiliar de produção, Adenelson da Silva de 30 anos ocorrido em 01 de abril de 2012.

Adenelson cobrou os serviços prestados ao empreiteiro que devia R$ 500,00 e, devido a isso, ele foi morto com dois tiros, um na nuca e outro nas costas. O crime ocorreu em um canavial no final do bairro Jardim Icaraí.

Os cinco homens são suspeitos de participaram do crime, sendo que um deles, era amigo da vítima. ( ele carregou o caixão durante o sepultamento).Todos foram presos pelo delegado Gilberto de Aquino, mas após o julgamento, eles ficaram um ano presos e foram soltos.

Os cinco foram a júri popular que foi composto por sete pessoas, sendo seis mulheres e um homem. A maioria deles são professores.

A reportagem da Rota das Notícias acompanhou o julgamento desde cedo e ouviu o depoimento das testemunhas e dos acusados do crime.

O pai e a irmã da vítima ficaram muito emocionados, e por diversas vezes, chegaram a chorar. Três dos cinco acusados chegaram a passar mal devido a queda de pressão, mas continuaram no julgamento.

O promotor de Justiça Marco Aurélio Bernardi de Almeida, demonstrou um trabalho excepcional com a experiência, provas e testemunhas, deixando até os advogados de defesa em uma situação difícil.

Após 12 horas, o Juiz de Direito da Comarca de Ibaté, Eduardo Cebrian Araujo Reis, se reuniu com o júri e a decisão final da sentença foi dada às 21h, com a condenação de 12 anos de reclusão para Wilson da Silva Carvalho "vulgo Piauí", que foi apontado como o autor dos disparos. Ele recorrerá em liberdade. Os outros acusados foram absolvidos do crime.

Nossa reportagem conversou com exclusividade com a irmã da vítima, Andréia da Silva e ela disse que não acredita no resultado, porque esperava que todos fossem presos. Andréia não conseguiu falar mais com nossa reportagem, pois não estava em condições de falar e teve que procurar atendimento médico no hospital municipal (Rota das Notícias)

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