sexta, 26 de abril de 2024
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Alessandro Rosa afirma que volta em 30 dias em Ibaté

06 Ago 2014 - 15h54Por Região em Destake
Foto: Região em Destake - Foto: Região em Destake -

Na manhã desta quarta-feira (6), o prefeito eleito nas eleições de 2012, Alessandro Magno Melo Rosa, concedeu uma entrevista a uma emissora de rádio da região e falou sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que reverteu sua cassação, na noite desta terça-feira (5).

Alessandro afirmou que foi feito Justiça. “Como advogado sempre acreditei na Justiça e o TSE confirmou a vontade popular”. Ele fez questão de falar da sua atuação como assessor da prefeita Lu Spilla que, de acordo com ele, vem realizando um excelente trabalho na cidade.

Questionado sobre quando retornará ao cargo, o prefeito declarou que o TSE terá que redigir o relatório para formar o acórdão e encaminhá-lo ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para que a decisão seja cumprida. “Não tenho um prazo certo, mas, acredito que no máximo em 30 dias devo voltar como prefeito”, disse.

Alessandro defendeu uma reforma eleitoral para que casos como este ocorrido em Ibaté, não voltem acontecer. “Essa foi uma situação muito difícil para população que teve que voltar às urnas e, agora, a prefeita que foi eleita democraticamente, vai ter que deixar o cargo”, disse. “O correto seria esperar a confirmação do TSE para depois ser realizada uma nova eleição e não foi o que aconteceu”, completou.

O fato inédito na história da cidade causou um grande imbróglio, afinal, Lu Spilla também foi eleita pelo povo. Questionado se a prefeita pode recorrer da decisão, Alessandro disse que, em tese, sim. “Apesar de fazer parte do nosso grupo político, ela tem sim o direito de recorrer dessa decisão”, explicou.

O prefeito creditou os acontecimentos ao grupo político de oposição. “Infelizmente, tudo isso aconteceu por causa de um grupo político desesperado para assumir o poder e que não soube perder. Entraram com várias representações eleitorais, contra mim e meu vice Horácio Sanchez. Não fosse isso, a coisa teria seguido o curso legal”, disparou. “Gastaram horrores com advogados especializados em direito eleitoral para fazerem esse tipo de coisa”.

“O povo de Ibaté saiu perdendo”, afirmou Alessandro lembrando que o Ministério Público Eleitoral não havia entrado com nenhuma representação eleitoral contra a sua candidatura e a de seu vice. “A Justiça atua mediante provocação. Foram as várias ações repetitivas que provocaram o que aconteceu”, disse.

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