quarta, 24 de abril de 2024
Atrações da semana

Música #EmCasaComSesc apresenta Paula Lima, Rashid, Zezé Motta e Ângela Ro Ro

14 Jul 2020 - 12h49Por Redação
Música #EmCasaComSesc apresenta Paula Lima, Rashid, Zezé Motta e Ângela Ro Ro - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

Prestes a completar três meses no ar, a série Música #EmCasaComSesc prossegue com novas atrações na semana de 14 a 17 de julho, sempre às 19h, no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo. Mas confira, antes, o show deste domingo com Margareth Menezes.

Na terça-feira, 14/7, é dia de cair no balanço suingue soul singular da cantora Paula Lima com o show “Mil Estrelas”. Ela apresenta seus grandes sucessos como Meu Guarda Chuva, É Isso Aí e Fiu Fiu, além do hit homônimo que dá nome ao show, composto por Ivo Mozart e Zeider Pires, da banda de reggae Planta e Raiz. A música produzida por Alexandre Kassin fala de amor e dos apaixonados de uma forma leve e viciante, e ganhou um ar “pop soul” cheio de frescor na voz de Paula Lima. O público do #EmCasaComSesc vai poder curtir um show que combina seus maiores hits e novas canções, mesclando romantismo com músicas de cunho social em defesa dos direitos das mulheres.

Na quarta, 15/7, tem a batida e a poesia das ruas em show do rapper Rashid. O repertório traz músicas de seu mais recente trabalho, o álbum “Tão Real”, lançado no ano passado, e canções que marcaram sua trajetória. Com 13 anos de carreira, o músico não exita em mostrar a realidade das periferias com seus versos inteligentes de cunho social, político e realista, enquanto explora diversas vertentes do rap e da música negra. Rashid é o nome artístico de Michel Dias Costa, que surgiu apresentando seu talento de MC nas batalhas de rima de São Paulo e em shows de festas rap, à época ainda sob o nome Moska. Lançou seu primeiro EP em 2010, “Hora de Acordar”, e até aqui já soma sete trabalhos solos em sua discografia.

No dia em que a cantora Elizeth Cardoso (1920-1990) completaria 100 anos, a atriz e cantora Zezé Motta presta uma homenagem a essa grande personagem considerada a Primeira Dama da nossa música popular. No show “Divina Saudade” que acontece na quinta-feira, 16/7, Zezé Motta relembra os grandes sucessos que marcaram a carreira da autora de “A Noite do Meu Bem”. Elizeth começou cantando em um dos principais programas da Rádio Guanabara, o Suburbano, ao lado de grandes nomes como Noel Rosa, Vicente Celestino e Araci de Almeida. Foi também a primeira cantora popular a interpretar o maestro Heitor Villa-Lobos, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

E abrindo o fim de semana, na sexta, 17/7, Angela Ro Ro celebra quatro décadas de trajetória como  compositora, instrumentista e cantora que transita da bossa nova ao rock. A apresentação será uma viagem do passado ao futuro, passando pelos clássicos do início de sua carreira, e simboliza a “celebração à música e à vida!”, conforme destaca a artista. Músicas de seu último disco, Selvagem, lançado em 2017, e sucessos como “Amor, Meu Grande Amor” não devem ficar de fora.

TEATRO

Nomes importantes do teatro brasileiro como Celso Frateschi, Georgette Fadel, Sérgio Mamberti, Cacá Carvalho, Gero Camilo, Matheus Nachtergaele e Denise Fraga já passaram pela série Teatro #EmCasaComSesc. Desde maio, o Sesc São Paulo promove a transmissão diferentes trabalhos cênicos, direto da casa dos artistas, sempre às segundas, quartas, sextas e domingos, às 21h30.

Na quarta-feira, 15, dia em que a série Teatro #EmCasaComSesc completa dois meses no ar, Renato Borghi apresenta Meu Ser Ator, para o qual retirou da estante os grandes textos que marcaram seus 62 anos de carreira. Como um exercício de memória, ele se transporta para as épocas e ambientes que moldaram alguns dos maiores clássicos do teatro brasileiro. A ideia é reviver solilóquios, diálogos e situações cênicas que fizeram de Borghi o ator que ele é. Além de resgatar trechos inesquecíveis das obras de Gorki, Brecht, Oswald de Andrade, Shakespeare, Tchekhov e Beckett, Borghi também faz uma homenagem a seus colegas de palco e aos grandes mestres que guiaram sua trajetória, como Eugênio Kusnet e Madame Morineau.

A atriz Irene Ravache apresenta na sexta-feira, 17, Alma Despejada, peça que conta a história de Teresa, que depois de morta faz sua última visita à casa onde morou. O imóvel foi vendido e sua alma, despejada. Teresa era uma professora de classe média, apaixonada por palavras, que teve dois filhos com Roberto, seu marido, homem simples, trabalhador, que se tornou um empresário bem-sucedido e colocou sua família no ranking de uma classe média emergente.  No texto de Andréa Bassitt, escrito especialmente para Ravache, a personagem transita entre o passado e o presente, do outro lado da vida. Sempre de maneira poética e bem-humorada, Teresa lembra de histórias e pessoas importantes em sua vida, como Neide, sua funcionária por mais de 30 anos, e sua melhor amiga, Dora. Sob a direção de Elias Andreato, o espetáculo estreou em São Paulo em setembro de 2019.

Cena Inquieta: a nova série documental do SescTV que investiga as formações, conceitos e trajetórias de grupos e artistas do teatro brasileiro

Além das lives no YouTube, o SescTV lança em 23 de julho uma série de documentários dedicados ao teatro: Cena Inquieta, com curadoria de Silvana Garcia e direção de Toni Venturi. A série é uma abrangente cartografia sobre a nova geração do teatro de grupo produzido no Brasil. Composta por 26 documentários de 55 minutos cada, o trabalho mapeou os mais importantes coletivos teatrais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife.

São 48 companhias estáveis de teatro e mais 10 artistas solos que vem desenvolvendo trabalhos relevantes de experimentação de linguagem nos eixos do teatro negro, político e de gênero. Cada episódio apresenta dois grupos teatrais, alguns programas exibem também espetáculos solos de artistas que marcaram a cena nacional na última década, e um especialista (pesquisador, crítico ou jornalista) que comenta e contextualiza a cena ou proposta exibida. O primeiro documentário, exibido no dia 23/07 às 23h, investiga as formações, conceitos e trajetórias do Grupo Clariô de Teatro e Capulanas Cia. de Arte Negra.

A programação faz parte do projeto #Do13ao20 – (Re)Existência do Povo Negro, que faz alusão aos marcos do 13 de maio e do 20 de novembro, propõe diálogos sobre a condição social da população negra e objetiva reiterar os valores institucionais, bem como o reconhecimento das lutas, conquistas, manifestações e realidades do povo negro.

Para sintonizar o SescTV: Canal 128 da Oi TV ou consulte sua operadora. Assista também online em sesctv.org.br/aovivo. Siga o SescTV no twitter: http://twitter.com/sesctv E no facebook: https: facebook.com/sesctv.

SÉRIE IDEIAS

Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Na terça-feira, dia 14, Das entidades virtualizadas: Uma conversa sobre Arte indígena Contemporânea traz o escritor e artista visual indígena Jaider Esbell, Naine Terena, multiartista indígena da etnia Terena e doutora em educação, e Gustavo Caboco, artista visual indígena da etnia Wapichana, falando sobre a arte indígena contemporânea. Sob a perspectiva de uma escuta transgeracional, eles abordam também as políticas de acesso às tecnologias e aos sistemas de informação, bem as questões da autonomia e da automediação.  Apresentação  de Sabrina da Paixão, pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

No dia seguinte, 15, o tema será os 30 anos do ECA – perspectivas para as infâncias e adolescências, e como os direitos das crianças e adolescentes estão sendo abordados em tempos de isolamento social. A conversa terá a presença de Benedito Rodrigues dos Santos, antropólogo e um dos redatores do ECA, Ana Cristina Juvenal da Cruz, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Guilherme Perissé, advogado e fundador do coletivo Advogados Ativistas, defensor dos Direitos Humanos em especial de crianças e adolescentes e Lucineia Rosa dos Santos, doutora em Direitos Humanos pela PUC - SP. A mediação será de Ana Cristina de Souza, pedagoga e assistente na Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP, e a apresentação de Sabrina da Paixão, pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

Seguindo com a programação, a conversa do dia 16, quinta-feira, traz o tema A Internacionalização de Carreiras Musicais, para falar sobre turnês, feiras de negócios e royalties de direitos autorais. Serão dadas dicas na área de gestão de carreira, estratégias que levem em conta a cadeia produtiva da música, os locais de música ao vivo, as feiras de negócios mais relevantes e como elas estão se organizando nesse contexto, quais as políticas públicas e manuais de exportação existentes e como funciona a remuneração da música em ambiente digital a partir de royalties de direitos autorais. Os convidados para o debate são João Suplicy, artista com mais de vinte anos de carreira que transita com naturalidade por diversos gêneros musicais, Dani Ribas, doutora em Sociologia pela Unicamp e Diretora de Pesquisa do DATA SIM e da Sonar Cultural Consultoria, com mediação e apresentação de Danilo Cymrot, pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

Cosmologias Negro-africanas e valores civilizatórios é o assunto do encontro de sexta-feira, 17, um bate-papo sobre os modos de existência nas cosmologias negro africanas, os diálogos do ser humano com seu ambiente em suas múltiplas possibilidades de vida, do cuidar de si, do outro e da natureza na promoção de saúde. Com a presença de Egbonmy Conceição Reis de Ógùn, coordenadora estadual do Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira - INTECAB SP, Helena Theodoro Lopes, doutora em filosofia e Especialista em Cultura Negra e Carnaval, e Tiganá Santana Neves Santos, filósofo, cantor, compositor, instrumentista e doutor em filosofia (USP). O debate terá a apresentação e mediação de Hugo Cabral Carneiro, graduado em Educação Artística pela UNB e Animador Cultural do Sesc Pompeia.

Finalizando a semana, no sábado dia 18 acontece o debate Os ciganos no contexto da pandemia: vulnerabilidades e invisibilidades, abordando o recrudescimento do anticiganismo, os múltiplos impactos da pandemia do novo coronavírus sobre as populações ciganas itinerantes e possíveis caminhos para atuação coletiva. Com Aluízio de Azevedo Silva Júnior, cigano calon, jornalista, doutor em Comunicação e Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz, Ricardo Marcelo Luiz (Marcelo Cigano), acordeonista autodidata de origem romani e Jucelho Dantas da Cruz, cigano calon, doutor em Ciências Biológicas pela UNESP. O encontro contará com apresentação e mediação de Marcos Toyansk, pesquisador no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

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