sexta, 26 de abril de 2024
Sequelas da Covid-19

Tratamento do IFSC/USP São Carlos comprova eficácia no tratamento do olfato e paladar

O mais recente resultado foi constatado pelo tratamento que foi feito a Luiza Helena, 60 anos, moradora em Ribeirão Preto

12 Ago 2022 - 12h42Por Redação
Tratamento do IFSC/USP São Carlos comprova eficácia no tratamento do olfato e paladar - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

A continuidade dos tratamentos realizados a pacientes com sequelas odontológicas provocadas pelo Covid-19, principalmente nas áreas de perda de paladar e de olfato, tem trazido aos pesquisadores do IFSC/USP um número elevado de indicações do sucesso desses protocolos, através de inúmeros resultados.

O mais recente resultado foi constatado pelo tratamento que foi feito a Luiza Helena, 60 anos, moradora em Ribeirão Preto, que testou positivo para Covid-19 em abril de 2020, sendo que desde então apresentava confusão e/ou alteração no olfato e paladar. Com a continuação prolongada desses sintomas, Luiza decidiu, no 1º de junho de 2022, submeter-se a uma avaliação na Unidade de Terapia Fotodinâmica, na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, tendo os pesquisadores do IFSC/USP diagnosticado  Parosmia (distorção dos odores) e Parageusia (distorção dos sabores) como sequelas do COVID-19. Na avaliação inicial feita pelos pesquisadores, a paciente relatou ter apenas uma sensibilidade de cerca de 1% em relação ao olfato e de 2% em relação ao paladar, tendo sido decidido aplicar 15 sessões do tratamento, sob a coordenação do pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vitor Hugo Panhóca.

Ao final da 4º sessão, Luiza Helena relatou estar com 60% em relação a melhora do paladar e 40% em relação ao olfato, enquanto que poucos dias depois, na 8º sessão, a sensibilidade em relação ao olfato chegou aos 70%, enquanto que em relação ao paladar a paciente relatou 80%. Já na 15ª e última sessão, a paciente relatou a completa recuperação de olfato e paladar (100%), confirmando-se esse diagnóstico sete dias após a conclusão dos tratamentos durante a reavaliação que foi feita.

Este é mais um resultado que confirma a eficácia deste tratamento que utiliza a laserterapia internasal e intrabucal (no dorso e na lateral da língua). (Rui Sintra / IFSC/USP)

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