Último dia de 2017 e não é por isso que podemos abusar nas bebidas, alimentos e muito menos nos fogos de artifício. Acidentes graves e até mesmo fatais podem ocorrer, seja por imprudência, negligência ou até mesmo falha do produto.
Trago aos consumidores dicas e quais os cuidados no manuseio destes produtos que possuem venda controlada no comércio.
O Primeiro passo é comprar ou ter comprado os fogos em um local que possui autorização para a venda dos mesmos. Tais produtos são controlados pelo exército e corpo de bombeiros e os estabelecimentos devem seguir inúmeras regras de segurança.
No momento da queima dos fogos, nunca o faça próximo a crianças e/ou animais, certifique-se de que todos a sua volta estão seguros, siga rigorosamente as orientações constantes na caixa do produto. Recomendo ainda que evite comprar produtos (fogos) a granel, compre sempre com a embalagem, justamente para seguir as instruções de uso.
Como é de costume, o rojão é o produto mais tradicional e também um dos mais perigosos. Nunca o segure com o pavio em chamas diretamente nas mãos.
Fogos e bebidas alcoólicas não combinam e lembre-se, um ou outro. Jamais deixe as crianças manusearem fogos de artifício, acidentes acontecem quando menos esperamos.
Em relação aos animais, trago dicas por experiência própria e as principais orientações de médicos veterinários, justamente por conta da sensibilidade no ouvido dos animais ao escutarem o estampido e a queima dos fogos:
Nunca deixe o cachorro ou seu animal de estimação preso em coleiras, pois é comum que tentem fugir e acabarem se enforcando.
Feche as portas e portões de sua residência, é normal os animais se assustarem com a queima dos fogos e fugirem de casa e o pior, ficarem perdidos e acabarem até mesmo sendo atropelados. Vamos evitar isso!
Deixe eles dentro de casa porque o som dos fogos acaba sendo abafado.
Se possível, deixe a TV, rádio ou qualquer outro aparelho ligado, isso diminuiu o barulho dos fogos e até mesmo distrai seu animalzinho.
Utilize algodão no ouvido do animal para que o som seja abafado significativamente.
Se mesmo assim ele ainda estiver assustado, fique próximo a ele, o seu melhor amigo se sentirá mais seguro.
Nem todos os animais são iguais, os animais podem conviver no mesmo ambiente e um estar acostumado com os barulhos e o outro não, trate individualmente seu amigo e compreenda, ele possui muito medo e merece sua atenção.
Seguindo todas as orientações, os riscos diminuem e isso contribuiu para que você e seu amigo de estimação entrem 2018 com o pé e a pata direita.
Até a próxima semana e um feliz 2018.
Ainda possui alguma dúvida? Encaminhe e-mail para: soscanaldoconsumidor@gmail.com
Curta no facebook a página Canal do Consumidor (São Carlos SP)
(*) O autor é advogado inscrito na OAB/SP sob o n° 263.064, pós graduado em Direito e Processo do Trabalho e Especialista em Direito do Consumidor, ex diretor do Procon São Carlos/SP e ex-representante dos Procons da Região Central do Estado de São Paulo.