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Benefícios por incapacidade: por que é tão difícil obtê-los e como assegurar o seu direito

29 Ago 2025 - 09h52Por Patrícia Zani
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Em São Carlos, inúmeros trabalhadores enfrentam acidentes de trânsito, acidentes laborais ou doenças que comprometem de maneira significativa sua capacidade de trabalho. O que muitos desconhecem é que, em tais situações, pode surgir o direito ao auxílio-acidente, ao auxílio-doença ou à aposentadoria por invalidez. Contudo, a excessiva burocracia e as constantes negativas administrativas do INSS tornam a obtenção desses benefícios um processo árduo.

Quais são os benefícios e quem pode requerê-los?


Auxílio-acidente

Destinado ao segurado que, em razão de acidente, apresente sequelas que reduzam, ainda que minimamente, sua capacidade laborativa;

Pode gerar o pagamento de até cinco anos em valores retroativos;

Não exige carência, sendo, entretanto, imprescindível a manutenção da qualidade de segurado à época do acidente;

É aplicável a empregados urbanos, rurais, domésticos, avulsos e segurados especiais.

 

Auxílio-doença

Concedido ao trabalhador temporariamente incapaz de exercer suas funções em virtude de doença ou acidente;

Depende de avaliação por perícia médica;

Algumas enfermidades graves dispensam o tempo mínimo de contribuição.

 

Aposentadoria por invalidez

Destina-se àqueles que se encontram permanentemente incapacitados para o trabalho;

Pode assegurar aposentadoria sem necessidade de reavaliações periódicas, conferindo maior estabilidade jurídica;

Exige comprovação médica e a manutenção da qualidade de segurado.

 

Por que a concessão é tão dificultosa?

A realidade é que grande parte dos segurados enfrenta:

Morosidade e burocracia no âmbito do INSS;

Desinformação acerca de seus próprios direitos;

Indeferimentos injustificados, mesmo diante de incapacidade evidente;

Demora excessiva na análise de pedidos e na realização de perícias, gerando insegurança financeira.

 

Como garantir o reconhecimento do direito?

Organizar a documentação médica: laudos, exames e relatórios são indispensáveis;

Requerer o benefício: por meio do telefone 135 ou do portal Meu INSS;

Acompanhar o processo: utilizando o aplicativo ou o site para monitorar perícias e comunicados;

Buscar orientação especializada: em caso de indeferimento, o advogado previdenciarista poderá interpor recurso ou requerer seu pedido na justiça.

Persistir: mesmo sequelas antigas ou de pequena gravidade podem justificar a concessão do auxílio-acidente, inclusive com pagamento retroativo de até cinco anos.

 Reflexão final: O conhecimento dos direitos previdenciários constitui o primeiro passo para alcançar segurança financeira e qualidade de vida. Informação, organização e acompanhamento profissional adequado podem transformar uma negativa injusta em benefício efetivamente reconhecido.

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