sexta, 26 de julho de 2024
Transporte coletivo

Reunião na Prefeitura deve definir reajuste salarial envolvendo motoristas da Rigras

De acordo com Amador Bandeira, a princípio, nova greve da categoria está descartada em São Carlos no momento

10 Jun 2024 - 07h52Por Marcos Escrivani
Reajuste salarial dos motorista gera impasse: mas, greve, por enquanto, está descartada - Crédito: Maycon MaximinoReajuste salarial dos motorista gera impasse: mas, greve, por enquanto, está descartada - Crédito: Maycon Maximino

A polêmica envolvendo o reajuste salarial dos motoristas do transporte coletivo urbano de São Carlos continua. Mas a possibilidade de uma greve, a princípio, está descartada. A afirmação é de Amador Perez Bandeira, advogado do Sindicato dos Empregados em Transportes Rodoviários, Urbanos, Fretamento, Intermunicipal e Suburbanos de São Carlos, dada à reportagem do São Carlos Agora no final de semana.

De acordo com ele, Sindicato, Rigras Transportes Coletivos e Turismo e Prefeitura negociam os valores e por este motivo, uma paralisação dos motoristas não é cogitada. No dia 27 de maio, uma segunda-feira, todos os motoristas, de maneira unilateral, chegaram a fazer uma greve que foi considerada ilegal pela Justiça do Trabalho e todos foram obrigados a voltar sob pena de pesada multa.

De acordo com o sindicalista, hoje há uma negociação realizada conforme regulamenta a lei do trabalho. “Há uma negociação com a empresa e por isso, por hora, os motoristas não podem parar. Eles aprenderam a lição e acataram a decisão do sindicato (para esperar concluir a negociação”, disse.

Em entrevista ao portal, Bandeira informou que os motoristas querem 8% de aumento salarial e R$ 1 mil no vale refeição. Informações dão conta que a empresa chegou a oferecer aumento de 6% e vale-refeição de R$ 670,57, mas a proposta foi rejeitada.

Diante do impasse, Amador afirmou que, após diálogo com os motoristas, na tarde desta terça-feira, 11, irá se reunir com diretores da Rigras e da Prefeitura. Deste encontrou sairá uma proposta que será levada para votação em uma assembleia que será marcada. “Caso os motoristas aprovem esta nova proposta, será assinado um acordo e a vida segue. Caso ela seja rejeitada, ai vamos ver quais serão os próximos passos e o que os motoristas irão decidir. Mas até lá, não se cogita uma nova paralisação”, afirmou o sindicalista.

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