Imagem Ilustrativa - Crédito: divulgaçãoUma mulher elaborou na última quarta-feira (23) na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Araraquara, um boletim de ocorrência policial alegando que após uma primeira consulta num dos postos de saúde do município, teve que voltar para obter esclarecimentos sobre a dosagem de um medicamento psiquiátrico receitado.
Contudo, diz a pedagoga de 38 anos, o profissional em questão não quis atende-la e foi designado um médico residente para lhe dar explicações. Ocorre que a mulher não aceitou, sendo então chamado um ginecologista que estava cumprindo plantão.
Logo, afirmou a mulher na delegacia, o médico disse que iria realizar uma consulta pedindo que permanecesse deitada de bruços; como o residente permanecia na sala, ele teria solicitado a ele que fosse buscar um par de luvas em outro local, permanecendo sozinho com a paciente na sala.
Estranhando estar de bruços, a pedagoga reclamou dizendo que o procedimento seria na vagina e não nas nádegas; ele então teria aberto as nádegas da mulher sem as luvas e chegado a vagina, deixando a paciente perplexa com o tipo de comportamento profissional.
Logo que o residente retornou, agora trazendo as luvas, o ginecologista disse que elas não seriam utilizadas pois não estariam corretas para esse procedimento, encerrando assim a consulta.
Ainda revoltada com o comportamento do profissional a paciente apenas pediu na Delegacia de Defesa da Mulher que ele seja processado e comentado que sua decisão visa apenas impedir que atos semelhantes venham a acontecer com outras pacientes.
A Polícia Civil está investigando o caso e o médico deverá ser chamado para prestar esclarecimentos.
