Centenas de caravelas-portuguesas foram parar nas areias de uma praia de Peruíbe (SP) e assustaram moradores e turistas da região, uma vez que o animal pode causar queimaduras de até 3º grau.
Semelhante à água-viva, a caravela-portuguesa e tem um corpo oval, de cor azul, violeta ou vermelha e mede de 10cm a 30 cm.
A coordenadora do Centro de Intoxicações do Hospital Antonio Pedro, Lília Ribeiro Guerra, a gravidade do ferimento causado pelo animal marinho depende da extensão do contato com a caravela-portuguesa.
"Ela tem veneno com efeito local e veneno com efeito sistêmico. Os acidentes pequenos, restritos a um local pequeno com pouca liberação do veneno, podem causar de uma inflamação até uma necrose. Quando o contato com a pele é em uma extensão muito grande e a liberação do veneno é maior, esse paciente tem que ser hospitalizado e observado durante um período maior porque a liberação sistêmica dessa toxina pode causar desde uma arritimia cardíaca até um edema pulmonar e levar o paciente a óbito", explicou.
Após o contato com a espécie, a principal recomendação é seguir para um unidade de saúde mais próxima. A área do contato deve ser lavada apenas com água do mar ou vinagre e as orientações médicas devem ser seguidas.