sexta, 26 de abril de 2024
Atletismo

São-carlense é campeã na Meia Maratona de Porto Seguro

Sob forte calor, Joana Motta, ASA/ADN/IESC São Carlos, foi a primeira colocada em sua categoria

26 Abr 2022 - 07h14Por Marcos Escrivani
Joana, no pódio, comemora a primeira colocação: atleta são-carlense brilhou em terras baianas - Crédito: DivulgaçãoJoana, no pódio, comemora a primeira colocação: atleta são-carlense brilhou em terras baianas - Crédito: Divulgação

A atleta são-carlense Joana Motta, da ASA/ADN/IESC São Carlos brilhou na Meia Maratona do Descobrimento, realizada domingo, 24, em Porto Seguro, na Bahia. Os atletas percorreram uma distância de 21,097 km.

Joana sagrou-se campeã em sua categoria. Apesar da largada ter sido dada às 6h30, foi uma prova desgastante, sob forte calor. Teve a participação de atletas do Quênia e uma delas chegou a passar mal e desmaiou no km 17 e teve que socorrida até o hospital da cidade. “Foi uma prova exaustiva, mas me preparei bem e estava focada. Consegui seguir firme e manter a primeira colocação da categoria” comentou.

Em entrevista ao São Carlos Agora, Joana afirmou que a Meia Maratona de Porto Seguro foi uma das mais difíceis que já teve na vida, pois além das atletas de outros países, a larga foi complicada com os atletas próximos buscando a melhor colocação. “O clima estava terrível, um calor excessivamente desgastante, o que judiou muito”, disse. “A umidade do ar dificultou o desempenho impossibilitando de manter o ritmo, ocasionando um desgaste físico muito intenso”, completou.

Segundo ela, muitos atletas passaram mal durante a prova devido as condições adversas, o que mexeu com o psicológico. “Ver atletas desmaiarem na minha frente afetou e prejudicou muito o meu emocional e a vontade de desistir só aumentava cada vez que a ambulância chegava para socorrer quem necessitava. Essa prova exigiu um nível específico de treinamento, físico e emocional, favorecendo quem reside na região”, explicou.

A atleta são-carlense reconheceu que não estava preparada para encarar tantas adversidades físicas e emocionais, porém conseguiu terminar a prova e de quebra, sendo campeã da sua categoria, vencendo atletas que moram na região e que não sofreram tanto com o clima.

“Estou muito feliz com o resultado, ainda mais por ter duas atletas do Quênia que tornou o nível da prova muito mais difícil do que o esperado. Estou habituada a correr provas rápidas de 5 kms e para competir nesta meia maratona acabei tendo que emprestar, o que me arrependo amargamente, pois era muito pesado e eu estou acostumada a correr com tênis leves. Senti muito o peso nos pés e nas pernas. Sei que foi um fator que me atrapalhou, mas serviu como aprendizado”, finalizou.

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