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Se desafie a enxergar o melhor das pessoas

14 Jan 2020 - 08h32Por (*) Ju Ferraz
Se desafie a enxergar o melhor das pessoas -

Quando você conversa com outras pessoas, quais assuntos costumam ser apontados durante a conversa? Vocês falam sobre pontos úteis para evolução e aprendizado de ambos ou falam negativamente da vida de outras pessoas que nem estão presentes?

Falar da vida das pessoas sem a presença delas durante a conversa é algo que, infelizmente, se tornou um hábito negativo de muitos e que quando se percebe, “fulano” ou “ciclano” já faz parte da conversa sem nem imaginar o que está acontecendo. E o pior é que quase sempre, a pessoa apontada indiretamente na conversa é vista somente com suas fraquezas ou defeitos, raramente é debatido as forças ou qualidades que a pessoa possuí.

Se você já fez um esforço para evitar expor negativamente a vida alheia, já notou que é um habito bem difícil de ser quebrado. Mas afinal, por qual razão nós seres humanos nos importamos tanto com o que a outra pessoa faz ou deixa de fazer, é ou deixa de ser; ao invés de olharmos para nós mesmos antes que qualquer palavra pronunciada?

De alguma forma, incluir as fraquezas ou defeitos da vida alheia em nossas conversas, mesmo que de forma inconsciente, faz com que por alguns instantes, possamos deixar de lado nossas próprias dificuldades e fraquezas para se concentrar no outro e assim; de certa forma, isso nos traz um “alivio” de que não somos tão fracos assim. E sem perceber, fazemos disso um mal habito que, dependendo da intensidade em que ocorre, poder levar nossas vidas ao declínio.

Mas como eu consigo perceber se faço ou não, parte das pessoas que costumam ter esse tipo de atitude?

Para isso, comece a observar como são as suas conversas durante o dia, quais assuntos você costuma expor? como você lida com o tema apresentado na conversa? qual direcionamento você  consegue dar quando o tema da conversa inclui os defeitos de outras pessoas? Será que você consegue passar um dia, uma semana ou um mês sem comentar em vão algo negativo da vida alheia? Dependendo das respostas, você consegue entender um pouco mais sobre si mesmo. E pode escolher ou não, mesmo que devagar, enxergar sempre o melhor da outra pessoa e talvez até ajuda-la a lidar com suas fraquezas.

A vida é como uma caixinha de surpresas, que vem cheia de aprendizados. Cabe a cada um de nós usá-los da melhor maneira possível para obtermos uma vida mais leve, mais saudável, mais plena, mais alegre, com mais paz interior.

Se desafie daqui para frente, a direcionar todo bate-papo que tiver com alguém para algo consistente e de valor para todos, e se a vida alheia surgir sem propósito de melhoria, busque mudar o foco para as qualidades e forças que a pessoa inclusa na conversa contem.

Nós erramos o tempo todo, porém o importante não é tentar acertar o tempo inteiro, mas sim, tirar dos erros o melhor aprendizado possível e pôr em pratica.

Que o autoconhecimento e aprendizado faça sempre parte de sua vida, muito obrigada, um grande abraço até o próximo artigo!

(*) A autora é Palestrante Motivacional, Escritora, Professora, Facilitadora do autoconhecimento auxiliando as pessoas a transformarem seus objetivos em resultados, da cidade de São Carlos, graduada em Administração de empresas, no Centro Universitário de Araraquara, pós em gestão de produção pela UFScar, Coaching pela SLAC - Sociedade Latino Americana de Coaching. Contato e sugestões: faleconosco@saocarlosagora.com.br.

Esta coluna é uma peça de opinião e não necessariamente reflete a opinião do São Carlos Agora sobre o assunto.

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