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Coluna de Edgard Andreazi: A princípio, sim

05 Out 2015 - 17h01Por Edgar Andreazi/Colunista
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É certo que a vida é feita de escolhas, Mas só existem duas: Sim ou não.

O talvez, não vale, pois não é uma escolha, é apenas um pedido de prorrogação.

Somos livres para decidir. Livros de autoajuda sempre preconizam o positivismo do sim, os sábios ensinamentos do psiquiatra Içami Tiba, recem falecido, determinam o não, como parte importante do processo de aprendizado e educação.

De qualquer forma temos de um ladoo sim, como aceitação, afirmação, concordância e do outro lado temos o não, representando de uma forma geral o contraditório, a recusa o negativismo.

Diferentes das questões de uma sabatina onde o sim nem sempre representa o verdadeiro e o não representa o falso, pois isso dependerá do contexto da solicitação da pergunta, o sim, ou o não, são a representação do horizonte que você está determinando.

Tando o sim, como o não, se tratam da contrapartida de um pergunta, você não responde sim ou não se não houver uma indagação, correto?

Assim você em uma conversa qualquer é indagado: Vamos viajar no mês que vêm? Exetuando o talvez que é somente a protelação, você pode responder um sim, e daí partir para uma série de imaginações a respeito desta viagem, como ir; para onde ir; quanto tempo irá durar; quem mais poderá ir, o que poderá conhecer, e mais um monte de variações a respeito da questão, viajar. O positivismo da ação acabou gerando um "cosmos" de energia aplicado a determinação de cumprir este novo objetivo, o de fazer uma viagem.

Vamos substituír o tema. Você é indagado a respeito de fazer um novo curso. Se sua resposta for o sim, positiva, nova geração de ações complementares irão nortear sua missão, como por exemplo: Com este novo curso, existe uma maior possibildiade de acensão na minha carreira profissional; durante o curso irei conhecer novas pessoas; novas ideias; algumas novas linhas serão acrescentadas ao meu curriculum e uma seríe de variáveis, todas em relação a esta nova decisão positiva, de concordância a que você se prestou.

Podemos susbstituir as questões, podem se tratar da viagem, do curso, do convite a participar de um grupo político, religioso, assistencial, seja lá o que for, mas observe que as questões são de indagações com um certo grau de complexibilidade, que por sí mesmas obrigam a responder a outros e futuros questionamentos.

Não estamos aqui discutindo ações de simples ato, como: Vamos almoçar? Você responde sim ou não e pronto, não há comprometimento com ações futura, exceto se o convite tiver segundas ou terceiras intenções.

Mas voltando aos sins e nãos das questões que comprometem onosso futuro.Imagine se as duas primeiras perguntar deste texto tivessem sido respondidas com o não. Vamos viajar no mês que vem? Não; Vamos fazer um novo curso? Não. Simplesmente nosso texto estaria reduzido, pois o não acaba com a criação de novas perspectivas para o futuro, seja ele de medio ou longo prazo.

O sim, a aceitação, a afirmação, a coragem de encarar novos desafios é que rege o positivismo e as conquitas de nossas vidas, o não, não obrigatoriamente interompe o futuro, mas que atrasa, atrasa. O novo start para o contínuo desenvolvimento irá depender de uma nova indagação, que pode demorar, empatando nosso crescimento.

Se for muito difícil dizer sim à tudo, há uma variavel que como o talvez, pode ser empregada no ápice da dúvida. Agora não!

Sempre sim! Principalmente quando um cidadão endumentado, requerendo a benção de Deus, com a presença de várias testemunhas lhe fizer uma pergunta que termina com, você aceita? Sugiro não fazer qualquer consideração nesta hora a respeito do não, do talvez ou do agora não.

As informações acima são de total responsabilidade do autor.

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