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Desaparecimento do pequeno Lucas completa 1 ano

21 Jun 2009 - 12h05Por Redação São Carlos Agora

Neste domingo completa 1 ano do desaparecimento do menino Lucas Pereira, que foi visto pela última vez brincando em frente da casa da avó, no Jardim Beatriz, zona sul da cidade. Existe a suspeita que o garoto possa estar em São Paulo ou Rio de Janeiro.

Nesta semana a mãe de Lucas, Marcelene Erika Pereira, de 34 anos, foi internada em uma clinica após determinação judicial. Segundo amigos próximos de Érika, após uma forte depressão ela voltou a usar drogas e foi encontrada em um barraco na Favela do Gonzaga.

A história do pequeno Lucas ficou conhecida nacionalmente após ganhar destaque na imprensa. Ele desapareceu da frente da casa da avó na manhã do dia 21 de Junho de 2008. Mesmo sem ter pistas concretas do paradeiro do menino, a Polícia Civil ainda não encerrou o caso. O delegado Geraldo Souza Filho da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) acredita que o desaparecimento pode estar ligado com quadrilhas, porém ele espera localizar o menino o mais breve possível.

Quando desapareceu Lucas estava com 3 anos e 6 meses de idade. Em dezembro do ano passado ele completou 4 anos. Na época a Polícia trabalhou com várias hipóteses, como seqüestro ou mesmo que ele tivesse se perdido na mata da antiga pedreira existente defronte a casa da avó. No local foram realizadas várias buscas, porém sem sucesso.

O pai do garoto, o engenheiro Antonio Carlos Ratto chegou a oferecer uma recompensa de R$ 30 mil para quem pudesse dar informações sobre o paradeiro do filho. Ele chegou a receber centenas de telefonemas de todo o Brasil, porém todas as informações eram desencontradas ou mesmo trotes. Um homem chegou a ser preso no estado da Bahia após tentar passar informações falsas e adquirir dinheiro de forma ilegal de Ratto.

Internação

Amigos próximos da mãe de Lucas relataram que após o acontecido ela teria adquirido uma forte depressão e abandonou a casa dos pais e passou a viver em um barraco em uma mata da Favela do Gonzaga. Após determinação da Justiça, no final da manhã desta quinta-feira (18) os policiais Tenente Hamilton e soldado Rodrigo foram até o final da Avenida Maranhão e no barraco encontraram Érika. Ela foi encaminhada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida, onde recebeu os primeiros atendimentos e posteriormente ela será encaminhada para uma clinica especializada em tratamento de dependentes químicos, onde segundo informações deverá ficar por aproximadamente 2 anos.

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