Crédito: Mário Sousa/SES SergipeA obesidade é um problema de saúde pública global e multifatorial, influenciado por fatores biológicos, genéticos, sociais e econômicos. No Brasil, o Ministério da Saúde tem intensificado, desde 2006, ações voltadas à prevenção e ao cuidado das pessoas com obesidade por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre as iniciativas estão a qualificação de profissionais, o incentivo financeiro a estados e municípios, o fortalecimento da vigilância alimentar e nutricional e a promoção da alimentação saudável e da atividade física. Os atendimentos na Atenção Primária cresceram de 6,2 milhões em 2022 para 7,8 milhões em 2024, enquanto o número de pessoas avaliadas quanto a peso e altura subiu de 45,6 milhões para 59,2 milhões no mesmo período.
O enfrentamento da obesidade envolve também a articulação com outros ministérios — Educação, Desenvolvimento Social, Agricultura e Fazenda — e programas como o Saúde na Escola, Bolsa Família e Amamenta e Alimenta Brasil.
A coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Kelly Alves, reforça que a obesidade não é uma questão de força de vontade individual, mas de condições estruturais que limitam escolhas saudáveis. Segundo ela, ampliar o acesso a serviços de saúde, alimentação adequada e práticas corporais é essencial para frear o avanço da doença e garantir o cuidado integral da população.





